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A romena Liana era como um fósforo...
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La romena Liana era come un fiammifero...
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A romena Liana era como um fósforo –
Breve e triste na muita escuridão.
A primeira vez que a vi
Foi de fugida no corredor,
Arriscando-se ao trânsito
Entre o quarto e a casa de banho,
Alma penada em trajes menores.
Encontrámo-nos outras vezes –
À mesa; cruzámo-nos num museu –,
Mas não sei se a vi realmente,
Se conversámos, ou se Liana
Já tinha escolhido apagar-se,
Como só os fósforos podem.
...
Breve e triste na muita escuridão.
A primeira vez que a vi
Foi de fugida no corredor,
Arriscando-se ao trânsito
Entre o quarto e a casa de banho,
Alma penada em trajes menores.
Encontrámo-nos outras vezes –
À mesa; cruzámo-nos num museu –,
Mas não sei se a vi realmente,
Se conversámos, ou se Liana
Já tinha escolhido apagar-se,
Como só os fósforos podem.
...
La romena Liana era come un fiammifero –
Breve e triste nella fitta oscurità.
La prima volta che la vidi
Fu di sfuggita in corridoio,
Mentre s’avventurava nel tratto
Tra la stanza e la toilette,
Anima in pena in biancheria intima.
Ci incontrammo altre volte –
A tavola; c’incrociammo in un museo –,
Ma non so se la vidi realmente,
Se conversammo, o se Liana
Avesse già scelto di dissolversi,
Proprio come fanno i fiammiferi.
...
Breve e triste nella fitta oscurità.
La prima volta che la vidi
Fu di sfuggita in corridoio,
Mentre s’avventurava nel tratto
Tra la stanza e la toilette,
Anima in pena in biancheria intima.
Ci incontrammo altre volte –
A tavola; c’incrociammo in un museo –,
Ma non so se la vidi realmente,
Se conversammo, o se Liana
Avesse già scelto di dissolversi,
Proprio come fanno i fiammiferi.
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Fernand Khnopff I lock my door upon myself (Chiudo la porta su me stessa) (1891) |
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