Nuno Rocha Morais


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• Nuno Rocha Morais (Porto, 1973 - Lussemburgo, 2008), è stato un poeta portoghese.
• Si laureò in Lingue e Letterature Moderne (specializzazione in portoghese e inglese), presso la Facoltà di Lettere dell’Università di Porto, nel 1995. A diciannove anni iniziò la sua vita professionale come giornalista nell’ambito della Redazione del giornale O Comércio do Porto.
• Collaborò con vari giornali, riviste e pubblicazioni, tra le quali menzioniamo le riviste Íncubo, Hei, Anto, Cadernos de Serrubia (Fondazione Eugénio de Andrade) e col giornale Notícias de Penafiel.
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POESIE ON LINE


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Têm chovido muitas palavras ...
A morte é aquela que mente ...
A noite chega, nascem baldios lunares...
Sou tão comum...
Tango
Poema de cortesia
O cume da tarde arredonda-se...
Ridiculo, claro...
O pintor
Tenho mais isto...
Christmas Truce (1914)
Biografia
A caixa de costura
Saber que estarei, mesmo pouco...
Depois (Auschwitz)
Referência de vida
Dois verbos são o meu sangue...
Meu coração de charco...
Felizmente, industriosos...
Canta, traz-me a serenidade...


Poesie inedite - Pagina 2


Os novos profetas...
Estamos ambos condenados...
Estar cansado do cinismo...
Sintoma, Problema, Acção...
Espantou-se ao sentir a dor...
Como um touro, a música investe...
Ah! Há séculos que carregamos...
As três moças trazem um sol torrado...
Apólogo dialogal
Não me busques nos versos...
O verso é o meu elemento...
Eu corria atrás da música...
Como a voz de um sortilégio...
Duas visitas à morte
Breve história do fim do mundo
Educação sentimental à maneira horaciana
As agulhas equânimes dos pinheiros...
Nada muda a solidão...
Compêndio
Presença


Poesie inedite - Pagina 3


Poema da voz
Abordagem à laranja
Estás morta, realmente morta?
Às dez da noite, procurei...
Castigo
Não odiei ninguém...
Não deportaram as paredes...
Não falarás com a minha morte...
Como a chama ainda imersa...
Pela estrada amena...
A água corre...
Também os nomes não morrem...
Que importa enquanto vivos...
Foi o tempo da guerra...
Amava as histórias de toda a gente...
Vivo numa cidade tão pequena...
Em nenhum lugar, a morte...
Os corvos não dão trégua...
O erro
Abraço o demónio...


Poesie inedite - Pagina 4


Não te creio no útero de uma sepultura...
Rascunho
Visão (A música ondula...)
O silêncio dobra o dia...
Gosto deste sorriso...
Ouves a tua loucura...
O homem sem qualidades
Estimativa
Também o deus e o diabo...
Aqui conheço o rumor da chuva...
Monólogo
Inundando a matéria...
Apodrecemos no medo...
31 de Dezembro
Enquanto o Ano Novo...
Rio-me de chorar muito...
Família...
Invisível
Ainda se ouve o galo...
Fábula


Poesie inedite - Pagina 5


A felicidade há-de acabar...
Dizem os físicos...
Não há experiência inútil...
Porque eu queria dizer amor...
Envelheci...
Não me demoro, prometo...
Depois de meses...
Manhã
Há horas que é preciso...
Quando vais a subir...
Fresco egípcio
Se é a morte sob a minha pele...
Oh fogo-de-artifício...
Também o inferno evoluiu...
Fotografia do túmulo de Camões
Eu sou o que sou...
Dança
Quando parti, a minha mãe...
As areias deixaram-se enlevar...
Estavas avisado...
Son piovute tante parole...
Chi mente è la morte...
Giunge la notte, nascono deserti lunari...
Sono così comune...
Tango
Poesia di cortesia
Il culmine della sera s’arrotonda...
Ridicolo, certo...
Il pittore
Dispongo di questo...
Tregua natalizia (1914)
Biografia
Il cestino del cucito
Sapere che starò, pur se per poco...
Dopo (Auschwitz)
Reminiscenza di vita
Due verbi sono il mio sangue...
Mio cuore di pantano...
Fortunatamente, operosi...
Canta, donami la serenità...

 


I nuovi profeti...
Noi due siamo condannati...
Essere stanco del cinismo...
Sintomo, Problema, Azione...
Si spaurì nel sentir di che dolore...
Come un toro, la musica s’avventa...
Ah! Sono secoli che sopportiamo...
Le tre ragazze portano in sé un sole tostato...
Apologo dialettico
Non cercarmi nei versi...
Il verso è il mio elemento...
Io rincorrevo la musica...
Come voce d’un sortilegio...
Due visite alla morte
Breve storia della fine del mondo
Educazione sentimentale alla maniera d’Orazio
Inalterati gli aghi dei pini...
Nulla cambia la solitudine...
Compendio
Presenza

 


Poesia della voce
Approccio all’arancia
Sei morta, realmente morta?
Alle dieci di notte, cercai...
Castigo
Non ho odiato nessuno...
Non hanno deportato le pareti...
Non parlerai con la mia morte...
Come la fiamma ancora immersa...
Lungo l’amena strada...
L’acqua scorre...
Neanche i nomi muoiono...
Che importanza ha finché si è vivi...
Fu il tempo della guerra...
Amava le storie di tutta la gente...
Vivo in una città così piccola...
In nessun luogo, la morte...
I corvi non danno tregua...
L’errore
Abbraccio il demone...

 


Non t’immagino nell’utero di una tomba...
Bozza
Visione (La musica ondeggia...)
Il silenzio ripiega il giorno...
Mi piace quel sorriso...
Senti la tua follia...
L’uomo senza qualità
Stima
Anche dio e il diavolo...
Qui conosco il rumore della pioggia...
Monologo
La materia va inondando...
Nella paura imputridiamo...
31 dicembre
Mentre l’Anno Nuovo...
Rido dal tanto piangere...
Famiglia...
Invisibile
Si sente ancora il gallo...
Favola

 


La felicità avrà fine...
Dicono i fisici...
Non c’è esperienza inutile...
Perché io vorrei dire amore...
Sono invecchiato...
Non andrò per le lunghe, prometto...
Dopo mesi...
Mattino
Ci sono ore che occorre...
Quando tu risali...
Affresco egizio
Se la morte è sotto la mia pelle...
Oh fuoco d’artificio...
Anche l’inferno s’è espanso...
Fotografia della tomba di Camões
Io sono quel che sono...
Danza
Quando partii, mia madre...
La sabbia si lasciò portare via...
Eri stato avvertito...


 


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Poesie inedite - Pagina 6


Dançaste e dançaste e dançaste...
Passamos pelas ruas...
Tenho o coração arruinado...
Canta tudo o que é...
É Junho...
Vim dentro de um corpo alumbrado...
Monumento
Ainda me preocupo...
Balada
Estivemos soterrados no inverno...
Também isso se aprende...
Segredo
Dois ou três corvos...
Jogos olímpicos
É necessário, amor...
Eu sei, as raízes...
No limbo entre o sentir e a inteligência...
O ano incerto, abstruso...
Não há poetas mortos...
Chegada ao Novo Mundo


Poesie inedite - Pagina 7


Arqueologia
Nunca foste tão feliz...
As raízes...
É evidente...
Visão (Nem céu nem terra...)
Retrato
Inventário
A imagem de ti em mim...
Pilha
Xadrez
Pé ante pé...
Num dia, como qualquer outro...
Estou à tua espera...
Um dia, vou-me sentar em Veneza...
Não quero que os meus filhos...
Vieste para dizer...
Olympia
Trazem a opinião do povo nos bolsos...
Mãe
Conheces agora a minha pobreza...


Poesie inedite - Pagina 8


Não te deixei partir...
É certo que tudo aconteceu...
Hoje, é dia de Natal...
Tanto tenho morrido...
O teu corpo é matéria simples...
Dias solidificados num hábito...
O Cão da Raça, o Poeta com Pedigree e...
Não pensaram que se pudesse ferir...
Diário
Há nomes que ganham...
Não rasgo nada...
Concerto
Polifemo
A mais incerta bruma...
Blasfémia
A promessa
Ei-lo, o poema...
Deixo-me cair...
Pequeno léxico
Música. Transmutação pela dança...


Poesie inedite - Pagina 9


Exílio
Ó Deus feito de dor...
Pinturas rupestres
Surpreende quão fácil é o amor...
Cá venho eu...
Tantos séculos de sangue...
Um rio que é ar...
Salmo
Nunca a paz...
Cancioneiro
Agora que a data se aproximou...
Eles partiram...
Sacrifícios da moda
Altruísmo
A forma oficia o barro...
Visita-me quando quiseres...
Perdoai-me as catástrofes...
Preciso que me esqueças...
Não te censuro...
De novo, o Verão...


Poesie inedite - Pagina 10


Mar
Foram anos muito tristes...
A planta pendeu...
Fragmentos...
É por causa dos anéis...
Para começar sento-me num jardim...
Fervo pensativamente...
No jardim de sempre...
Fútil
Questões de vocabulário
Não gritei...
Estação
Aproximam-se os tempos impossíveis...
Ela escondia-o tão bem em si...
Misturam-se os corpos...
Chegou não sendo ninguém...
Lá fora, o enredo violento...
Porque tudo é um procurar-te...
Madrugada segredo sebastianista...
Três anos são...

 


Hai ballato e ballato e ballato...
Passiamo per le strade...
Ho il cuore distrutto...
Canta tutto ciò che è...
È giugno...
Son venuto dentro un corpo illuminato...
Monumento
Ancora mi preoccupo...
Ballata
Abbiamo passato l’inverno sepolti...
Anche questo s’impara...
Segreto
Due o tre corvi...
Giochi olimpici
È necessario, amore...
Io lo so, le radici...
Nel limbo tra la sensazione e l’intelligenza...
L’anno incerto, astruso...
Non ci sono poeti morti...
Arrivo al Nuovo Mondo

 


Archeologia
Non sei mai stato tanto felice...
Le radici...
È evidente...
Visione (Né cielo, né terra...)
Ritratto
Inventario
L’immagine di te dentro di me...
Pilha
Scacchi
In punta di piedi...
Un giorno, come un altro qualunque...
Sto in attesa di te...
Un giorno, mi siederò a Venezia...
Non voglio che i miei figli...
Sei venuto per parlarci...
Olimpia
Tengono nelle tasche l’opinione del popolo...
Madre
Adesso conosci la mia pochezza...

 


Non t’ho lasciata andar via...
Di certo tutto è avvenuto...
Oggi è il giorno di Natale...
Tante volte son morto...
Il tuo corpo è materia semplice...
Giorni solidificati in un’abitudine...
Il cane di razza, il poeta con pedigree e...
Non pensarono che si potesse ferire...
Diario
Ci son nomi che assumono...
Non strappo niente...
Concerto
Polifemo
La bruma più incerta...
Blasfemia
La promessa
Eccola, la poesia...
Mi lascio cadere...
Piccolo lessico
Musica. Mutazione attraverso la danza...

 


Esilio
O Dio fatto di dolore...
Pitture rupestri
Sorprende quanto sia facile l’amore...
Io vengo qui...
Tanti secoli di sangue...
Un fiume che è d’aria...
Salmo
Mai la pace...
Canzoniere
Ora che la data s’è fatta prossima...
Sono partiti...
Sacrifici della moda
Altruismo
La forma glorifica la creta...
Visitami quando vuoi...
Perdonatemi le catastrofi...
Ho bisogno che mi dimentichi...
Non ti biasimo...
Di nuovo, l’estate...

 


Mare
Son stati anni molto tristi...
La pianta è rimasta sospesa...
Frammenti
È a causa degli anelli...
Per cominciare mi siedo in un giardino...
Fremo cogitabondo...
Nel giardino di sempre...
Futile
Questioni di vocabolario
Non gridai...
Stagione
S’appressano tempi impossibili...
Ella l’aveva nascosto così bene in sé...
Si confondono i corpi...
Arrivò e non era nessuno...
Là fuori, l’intrico violento...
Perché ogni cosa è ricerca di te...
Alba come segreto sebastianista...
Tre anni sono...



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