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Museu Soares dos Reis
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Museo Soares dos Reis
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Também eu vi no ângulo obscuro
De um salão a harpa coberta de pó,
Entre móveis e faianças,
Um pó de música inerte,
À espera de sedas roçagantes,
Da graça e do riso das debutantes,
Do deslizar espectral das contradanças,
Um debate sobre Céfalo e Prócris
Ou a audácia da mão mareando
Esfaimada sobre as nádegas
De uma ninfa na Ilha dos Amores –
Que os corpos de todas as debutantes
Neste mesmo salão prometeram ser.
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De um salão a harpa coberta de pó,
Entre móveis e faianças,
Um pó de música inerte,
À espera de sedas roçagantes,
Da graça e do riso das debutantes,
Do deslizar espectral das contradanças,
Um debate sobre Céfalo e Prócris
Ou a audácia da mão mareando
Esfaimada sobre as nádegas
De uma ninfa na Ilha dos Amores –
Que os corpos de todas as debutantes
Neste mesmo salão prometeram ser.
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Anch’io ho visto nell’angolo buio
D’un salone l’arpa coperta di polvere,
Tra mobili e maioliche,
Una polvere di musica inerte,
In attesa di sete fruscianti,
Della grazia e del riso delle debuttanti,
Del fluttuare spettrale delle contraddanze,
Un dibattito su Cefalo e Procri
O l’audacia della mano che struscia
Lasciva sopra le natiche
Di una ninfa nell’Isola degli Amori –
Che i corpi di tutte le debuttanti
In quello stesso salone promettevano d’essere.
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D’un salone l’arpa coperta di polvere,
Tra mobili e maioliche,
Una polvere di musica inerte,
In attesa di sete fruscianti,
Della grazia e del riso delle debuttanti,
Del fluttuare spettrale delle contraddanze,
Un dibattito su Cefalo e Procri
O l’audacia della mano che struscia
Lasciva sopra le natiche
Di una ninfa nell’Isola degli Amori –
Che i corpi di tutte le debuttanti
In quello stesso salone promettevano d’essere.
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João Marques de Oliveira Cefalo e Procri (1879) |
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