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Vou por vielas sombrias...
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Vado per vicoli bui...
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Vou por vielas sombrias,
Só pensamento e passos,
Com os olhos afundados em espiral.
Que operações do espírito
Se entregam a estes passos?
Vou pelas espirais sombrias
Daqueles que não têm amor,
Vielas sombrias como perguntas sem resposta,
Entranhando-se numa cidade animal,
De desejos mal iluminados.
Vou por vielas sombrias
Onde as paredes são pontuadas
Pelos vultos de putas,
Famintas de mais para viverem sem amor,
Cansadas, entregues, também elas,
À espiral das suas vidas.
Esta noite, como todas as outras,
As vielas sombrias, as putas,
Nada têm de sórdido.
São-me familiares como o pensamento
Que o amor não ilumina.
Este é, afinal, o críptico caminho de casa.
...
Só pensamento e passos,
Com os olhos afundados em espiral.
Que operações do espírito
Se entregam a estes passos?
Vou pelas espirais sombrias
Daqueles que não têm amor,
Vielas sombrias como perguntas sem resposta,
Entranhando-se numa cidade animal,
De desejos mal iluminados.
Vou por vielas sombrias
Onde as paredes são pontuadas
Pelos vultos de putas,
Famintas de mais para viverem sem amor,
Cansadas, entregues, também elas,
À espiral das suas vidas.
Esta noite, como todas as outras,
As vielas sombrias, as putas,
Nada têm de sórdido.
São-me familiares como o pensamento
Que o amor não ilumina.
Este é, afinal, o críptico caminho de casa.
...
Vado per vicoli bui,
Solo pensieri e passi,
Con gli occhi inabissati in spirali.
Quali operazioni dello spirito
S’accordano a questi passi?
Vado per buie spirali,
Quelle ove non c’è amore,
Vicoli bui come domande senza risposta,
Che s’addentrano in una città animalesca,
Di brame mal illuminate.
Vado per vicoli bui
Ove i muri sono costellati
Dai volti delle puttane,
Troppo bisognose per vivere senza amore,
Stanche, perdute, anch’esse,
Nelle spirali delle loro vite.
Questa notte, come tutte le altre,
I vicoli bui, le puttane,
Non hanno niente di sordido.
Mi sono familiari come il pensiero
Che l’amore non illumina.
Questo è, in fondo, il criptico cammino di casa.
...
Solo pensieri e passi,
Con gli occhi inabissati in spirali.
Quali operazioni dello spirito
S’accordano a questi passi?
Vado per buie spirali,
Quelle ove non c’è amore,
Vicoli bui come domande senza risposta,
Che s’addentrano in una città animalesca,
Di brame mal illuminate.
Vado per vicoli bui
Ove i muri sono costellati
Dai volti delle puttane,
Troppo bisognose per vivere senza amore,
Stanche, perdute, anch’esse,
Nelle spirali delle loro vite.
Questa notte, come tutte le altre,
I vicoli bui, le puttane,
Non hanno niente di sordido.
Mi sono familiari come il pensiero
Che l’amore non illumina.
Questo è, in fondo, il criptico cammino di casa.
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Jacques de la Villeglé Manifesto lacerato (2006) |
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