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Il y a
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Il y a
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Há o estranho nome do teu cão, Job,
Há o mar na tua janela em Vila do Conde
E que não é nenhum dos mares conhecidos
Quando entra de manhã nos teus dias.
Há o fogo fino, acobreado, do teu cabelo.
Há o sorriso que te perpassa nos lábios
Com a graça de um gato,
Com o traço de um gume aceradíssimo.
Há a menina que, às vezes,
Os teus olhos ainda são.
Há os teus dedos imaginando o que tocam.
Há as fotografias de toda a gente na tua vida.
Há as fotografias que não há de ti e de mim.
Há o incêndio, o tumulto, o cansaço
Que não sabes onde e como arrumar.
Há a sombra que eu sou
E o amor a cada dia mais novo em mim.
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Há o mar na tua janela em Vila do Conde
E que não é nenhum dos mares conhecidos
Quando entra de manhã nos teus dias.
Há o fogo fino, acobreado, do teu cabelo.
Há o sorriso que te perpassa nos lábios
Com a graça de um gato,
Com o traço de um gume aceradíssimo.
Há a menina que, às vezes,
Os teus olhos ainda são.
Há os teus dedos imaginando o que tocam.
Há as fotografias de toda a gente na tua vida.
Há as fotografias que não há de ti e de mim.
Há o incêndio, o tumulto, o cansaço
Que não sabes onde e como arrumar.
Há a sombra que eu sou
E o amor a cada dia mais novo em mim.
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C’è lo strano nome del tuo cane, Job,
C’è il mare nella tua finestra a Vila do Conde
E che non è nessuno dei mari conosciuti
Quando entra di mattina nei tuoi giorni.
C’è il fuoco fine, ramato, dei tuoi capelli.
C’è il sorriso che ti passa sulle labbra
Con la grazia di un gatto,
Col solco di una lama affilatissima.
C’è la bambina che, a volte,
I tuoi occhi ancora sono.
Ci sono le tue dita che inventano quel che toccano.
Ci sono le fotografie di tutta la gente della tua vita.
Ci sono le fotografie che non ci sono di te e di me.
C’è l’incendio, il tumulto, la stanchezza
Che non sai dove e come sedare.
C’è l’ombra che sono io
E l’amore che ogni giorno si rinnova in me.
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C’è il mare nella tua finestra a Vila do Conde
E che non è nessuno dei mari conosciuti
Quando entra di mattina nei tuoi giorni.
C’è il fuoco fine, ramato, dei tuoi capelli.
C’è il sorriso che ti passa sulle labbra
Con la grazia di un gatto,
Col solco di una lama affilatissima.
C’è la bambina che, a volte,
I tuoi occhi ancora sono.
Ci sono le tue dita che inventano quel che toccano.
Ci sono le fotografie di tutta la gente della tua vita.
Ci sono le fotografie che non ci sono di te e di me.
C’è l’incendio, il tumulto, la stanchezza
Che non sai dove e come sedare.
C’è l’ombra che sono io
E l’amore che ogni giorno si rinnova in me.
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Henri Matisse Donna seduta di spalle alla finestra aperta (1922) |
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