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Elogios de Charles Baudelaire - II
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Elogi di Charles Baudelaire - II
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Eu falo de rameiras cansadas
O meretrício brilha ao longo das calçadas
As Flores do Mal
I
Eu falo de rameiras cansadas,
(faces amassadas de sono)
as longas pestanas azuis
roídas pela madrugada.
Eu falo de travestis agachados
mijando feito mulheres.
Eu falo do tropel de rufiões,
cicatrizes
e fundas navalhadas.
II
Eu canto os bordéis,
os subúrbios,
o trottoir na Afonso Pena,
as putas como vasos expostos
em longas e escandalosas vitrinas.
Eu falo dos aglomerados,
das favelas cercadas
pela incompreensão urbana.
(E açougueiros assomam nos balções,
os aventais sujos de sangue.
E homens exaustos ressonam
nas portas das barbearias).
O meretrício brilha ao longo das calçadas
As Flores do Mal
I
Eu falo de rameiras cansadas,
(faces amassadas de sono)
as longas pestanas azuis
roídas pela madrugada.
Eu falo de travestis agachados
mijando feito mulheres.
Eu falo do tropel de rufiões,
cicatrizes
e fundas navalhadas.
II
Eu canto os bordéis,
os subúrbios,
o trottoir na Afonso Pena,
as putas como vasos expostos
em longas e escandalosas vitrinas.
Eu falo dos aglomerados,
das favelas cercadas
pela incompreensão urbana.
(E açougueiros assomam nos balções,
os aventais sujos de sangue.
E homens exaustos ressonam
nas portas das barbearias).
Io parlo di battone sfinite
E la prostituzione si accende sulle vie
I Fiori del Male
I
Io parlo di battone sfinite,
(facce stravolte dal sonno)
le lunghe ciglia blu
stropicciate dalla nottata.
Io parlo di travestiti accovacciati
a pisciare come le donne:
Io parlo del chiasso dei ruffiani,
cicatrici
e coltellate profonde.
II
Io canto i bordelli,
i suburbi,
il marciapiede dell’Afonso Pena
le puttane come vasi in bella mostra
in lunghe e scandalose vetrine.
Io parlo degli agglomerati,
delle favelas assediate
dall’incomprensione urbana.
(E i macellai si sporgono dai banconi,
i grembiuli sporchi di sangue.
E uomini esausti ronfano
sulle soglie delle barbierie).
E la prostituzione si accende sulle vie
I Fiori del Male
I
Io parlo di battone sfinite,
(facce stravolte dal sonno)
le lunghe ciglia blu
stropicciate dalla nottata.
Io parlo di travestiti accovacciati
a pisciare come le donne:
Io parlo del chiasso dei ruffiani,
cicatrici
e coltellate profonde.
II
Io canto i bordelli,
i suburbi,
il marciapiede dell’Afonso Pena
le puttane come vasi in bella mostra
in lunghe e scandalose vetrine.
Io parlo degli agglomerati,
delle favelas assediate
dall’incomprensione urbana.
(E i macellai si sporgono dai banconi,
i grembiuli sporchi di sangue.
E uomini esausti ronfano
sulle soglie delle barbierie).
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Otto Dix Tre prostitute per strada (1925) |
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