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Condições atmosféricas
(ou correlativo objectivo) |
Condizioni atmosferiche
(o correlativo oggettivo) |
Estou só, mas deveria dizer que nevou muito
E sob a neve há uma como respiração suspensa.
O verão espreita já sobre os telhados mais distantes,
Mas estas aves, todas – andorinhas,
Melros, pardais, pombas –
Que mais podem ser senão gaivotas em terra?
Debaixo de todo este sol
O mar dorme um sono quase infantil,
Liberta, quase sem resistência, sem fragor,
As suas ondas fetais ainda.
Lentamente, o calor ganha terreno, dilata-se
Entranha-se, traz a roupagem de uma euforia,
Uma felicidade da terra, inexplicável,
Mas só agora conseguirei falar da chuva
E é o sibilar feroz da chuva
Que se ouve nas vidraças destes versos,
Porque não tenho outra maneira
Senão ouvi-la dizer que estou só.
E sob a neve há uma como respiração suspensa.
O verão espreita já sobre os telhados mais distantes,
Mas estas aves, todas – andorinhas,
Melros, pardais, pombas –
Que mais podem ser senão gaivotas em terra?
Debaixo de todo este sol
O mar dorme um sono quase infantil,
Liberta, quase sem resistência, sem fragor,
As suas ondas fetais ainda.
Lentamente, o calor ganha terreno, dilata-se
Entranha-se, traz a roupagem de uma euforia,
Uma felicidade da terra, inexplicável,
Mas só agora conseguirei falar da chuva
E é o sibilar feroz da chuva
Que se ouve nas vidraças destes versos,
Porque não tenho outra maneira
Senão ouvi-la dizer que estou só.
Sono solo, ma dovrei dire che è nevicato molto
E sotto la neve c’è come una respirazione sospesa.
L’estate occhieggia già sopra i tetti più distanti,
Ma questi uccelli, tutti – rondini,
Merli, passeri, colombe –
Che possono mai essere se non gabbiani in terra?
Sotto tutto questo sole
Il mare dorme un sonno quasi infantile,
Libera, quasi senza resistenza, senza fragore,
Le sue onde ancora fetali.
Lentamente, il calore guadagna terreno, si dilata
S’insinua, porta la maschera di un’euforia,
Una felicità terrena, inesplicabile,
Ma solo ora riuscirei a parlare della pioggia
Ed è il feroce sibilare della pioggia
Che si sente sulle vetrate di questi versi,
Perché non ho altra maniera
Per sentirla dire che sono solo.
E sotto la neve c’è come una respirazione sospesa.
L’estate occhieggia già sopra i tetti più distanti,
Ma questi uccelli, tutti – rondini,
Merli, passeri, colombe –
Che possono mai essere se non gabbiani in terra?
Sotto tutto questo sole
Il mare dorme un sonno quasi infantile,
Libera, quasi senza resistenza, senza fragore,
Le sue onde ancora fetali.
Lentamente, il calore guadagna terreno, si dilata
S’insinua, porta la maschera di un’euforia,
Una felicità terrena, inesplicabile,
Ma solo ora riuscirei a parlare della pioggia
Ed è il feroce sibilare della pioggia
Che si sente sulle vetrate di questi versi,
Perché non ho altra maniera
Per sentirla dire che sono solo.
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Gustave Caillebotte Vista dei tetti (1878) |
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