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Há cidades acesas na distância...
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Vi son città splendenti in lontananza...
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Há cidades acesas na distância,
Magnéticas e fundas como luas,
Descampados em flor e negras ruas
Cheias de exaltação e ressonância.
Há cidades acesas cujo lume
Destrói a insegurança dos meus passos,
E o anjo do real abre os seus braços
Em nardos que me matam de perfume.
E eu tenho de partir para saber
Quem sou, para saber qual é o nome
Do profundo existir que me consome
Neste país de névoa e de não ser.
Magnéticas e fundas como luas,
Descampados em flor e negras ruas
Cheias de exaltação e ressonância.
Há cidades acesas cujo lume
Destrói a insegurança dos meus passos,
E o anjo do real abre os seus braços
Em nardos que me matam de perfume.
E eu tenho de partir para saber
Quem sou, para saber qual é o nome
Do profundo existir que me consome
Neste país de névoa e de não ser.
Vi son città splendenti in lontananza,
Magnetiche e profonde come lune,
Radure fiorite e strade oscure
Piene d’esaltazione e risonanza.
Vi son città vivide il cui fulgore
Distrugge l’incertezza dei miei passi,
E l’angelo del reale apre le braccia
Come nardi che m’inebrian di profumo.
Ma io devo partire per sapere
Chi sono, per sapere qual è il nome
Dell’intima ansietà che mi consuma
In questo paese di nebbia e d’assenza.
Magnetiche e profonde come lune,
Radure fiorite e strade oscure
Piene d’esaltazione e risonanza.
Vi son città vivide il cui fulgore
Distrugge l’incertezza dei miei passi,
E l’angelo del reale apre le braccia
Come nardi che m’inebrian di profumo.
Ma io devo partire per sapere
Chi sono, per sapere qual è il nome
Dell’intima ansietà che mi consuma
In questo paese di nebbia e d’assenza.
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Fernand Léger Gli uomini nella città (1919) |
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