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Do sono da desperta Grécia
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Della Grecia segreta che dorme in noi
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Nenhuma voz em esparta nem no oriente
se dirigira ainda aos homens do futuro
quando da acrópole de atenas péricles hierático
falou: «ainda que o declínio das coisas
todas humanas ameace sabei vós ó vindouros
que nós aqui erguemos a mais célebre e feliz cidade»
Eram palavras novas sob a mesma
abóbada celeste outrora aberta em estrelas
sobre a cabeça do emissário de argos
que aguardava o sinal da rendição de tróia
e sobre o dramaturgo sófocles roubando
aos dias desse tempo intemporais conflitos
chegados até nós na força do teatro
Apoiada na sua longilínea lança
a deusa atenas pensa ainda para nós
Pela primeira vez o homem se interroga
sem livro algum sagrado sobre a sua inteligência
e a tragédia a arte o pensamento
desvendam o destino a divindade o universo
Em busca da verdade o homem chega
às noções de justiça e liberdade
Após quatro milénios de uma sujeição servil
o homem olha os deuses face a face
e desafia a força do tirano
E nós ainda hoje nos interrogamos
a interrogação define a nossa livre condição
O desafio de antígona e de prometeu
é hoje ainda o nosso desafio
embora como um rio o tempo haja corrido
«Diz em lacedemónia ó estrangeiro
que morremos aqui para servir a lei»
«E se esta noite é uma noite do destino
bendita seja ela pois é condição da aurora»
Palavras seculares vivas ainda agora
Uma grécia secreta dorme em cada coração
na noite que precede a inevitável manhã
se dirigira ainda aos homens do futuro
quando da acrópole de atenas péricles hierático
falou: «ainda que o declínio das coisas
todas humanas ameace sabei vós ó vindouros
que nós aqui erguemos a mais célebre e feliz cidade»
Eram palavras novas sob a mesma
abóbada celeste outrora aberta em estrelas
sobre a cabeça do emissário de argos
que aguardava o sinal da rendição de tróia
e sobre o dramaturgo sófocles roubando
aos dias desse tempo intemporais conflitos
chegados até nós na força do teatro
Apoiada na sua longilínea lança
a deusa atenas pensa ainda para nós
Pela primeira vez o homem se interroga
sem livro algum sagrado sobre a sua inteligência
e a tragédia a arte o pensamento
desvendam o destino a divindade o universo
Em busca da verdade o homem chega
às noções de justiça e liberdade
Após quatro milénios de uma sujeição servil
o homem olha os deuses face a face
e desafia a força do tirano
E nós ainda hoje nos interrogamos
a interrogação define a nossa livre condição
O desafio de antígona e de prometeu
é hoje ainda o nosso desafio
embora como um rio o tempo haja corrido
«Diz em lacedemónia ó estrangeiro
que morremos aqui para servir a lei»
«E se esta noite é uma noite do destino
bendita seja ela pois é condição da aurora»
Palavras seculares vivas ainda agora
Uma grécia secreta dorme em cada coração
na noite que precede a inevitável manhã
Nessuna voce a sparta né in oriente
s’era mai rivolta agli uomini del futuro
quando dall’acropoli di atene pericle ieratico
parlò: «benché il declino delle umane
cose incomba sappiate voi o posteri
che noi qui erigemmo la città più celebre e felice»
Eran parole nuove sotto la stessa
volta celeste un tempo aperta alle stelle
sopra la testa dell’emissario di argo
che attendeva il segnale della resa di troia
e sopra il drammaturgo sofocle che sottraeva
ai giorni di quel tempo eterni conflitti
giunti a noi con la forza del teatro
Appoggiata alla sua longilinea lancia
la dea atena pensa ancora a noi
Per la prima volta l’uomo s’interroga
senz’alcun testo sacro sulla sua intelligenza
e la tragedia l’arte il pensiero
rivelano il destino la divinità l’universo
Cercando la verità l’uomo perviene
ai concetti di giustizia e libertà
Dopo quattro millenni di soggezione servile
l’uomo guarda gli dei occhi negli occhi
e affronta la forza del tiranno
E noi ancor oggi ci interroghiamo
l’interrogarsi definisce la nostra libera condizione
La sfida di antigone e di prometeo
ancor oggi è la nostra sfida
Benché il tempo come un fiume sia passato
«Riferisci a lacedemonia o straniero
che qui siam morti per servire la legge»
«E se questa notte è notte del destino
che sia benedetta poiché è premessa per l’aurora»
Parole secolari vive tuttora
Una grecia segreta dorme in ogni cuore
nella notte che precede l’inevitabile mattino
s’era mai rivolta agli uomini del futuro
quando dall’acropoli di atene pericle ieratico
parlò: «benché il declino delle umane
cose incomba sappiate voi o posteri
che noi qui erigemmo la città più celebre e felice»
Eran parole nuove sotto la stessa
volta celeste un tempo aperta alle stelle
sopra la testa dell’emissario di argo
che attendeva il segnale della resa di troia
e sopra il drammaturgo sofocle che sottraeva
ai giorni di quel tempo eterni conflitti
giunti a noi con la forza del teatro
Appoggiata alla sua longilinea lancia
la dea atena pensa ancora a noi
Per la prima volta l’uomo s’interroga
senz’alcun testo sacro sulla sua intelligenza
e la tragedia l’arte il pensiero
rivelano il destino la divinità l’universo
Cercando la verità l’uomo perviene
ai concetti di giustizia e libertà
Dopo quattro millenni di soggezione servile
l’uomo guarda gli dei occhi negli occhi
e affronta la forza del tiranno
E noi ancor oggi ci interroghiamo
l’interrogarsi definisce la nostra libera condizione
La sfida di antigone e di prometeo
ancor oggi è la nostra sfida
Benché il tempo come un fiume sia passato
«Riferisci a lacedemonia o straniero
che qui siam morti per servire la legge»
«E se questa notte è notte del destino
che sia benedetta poiché è premessa per l’aurora»
Parole secolari vive tuttora
Una grecia segreta dorme in ogni cuore
nella notte che precede l’inevitabile mattino
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Fidia (circa 438 a.C.) Athena Parthenos (copia romana, II sec. d.C.) |
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