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Através da chuva e da névoa
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Attraverso la pioggia e la nebbia
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Chovia e vi-te entrar no mar
longe de aqui há muito tempo já
ó meu amor o teu olhar
o meu olhar o teu amor
Mais tarde olhei-te e nem te conhecia
Agora aqui relembro e pergunto:
Qual é a realidade de tudo isto?
Afinal onde é que as coisas continuam
e como continuam se é que continuam?
Apenas deixarei atrás de mim tubos de comprimidos
a casa povoada o nome no registo
uma menção no livro das primeiras letras?
Chovia e vi-te entrar no mar
ó meu amor o teu olhar
o meu olhar o teu amor
Que importa que algures continues?
Tudo morreu: tu eu esse tempo esse lugar
Que posso eu fazer por tudo isso agora?
Talvez dizer apenas
chovia e vi-te entrar no mar
E aceitar a irremediável morte para tudo e todos
longe de aqui há muito tempo já
ó meu amor o teu olhar
o meu olhar o teu amor
Mais tarde olhei-te e nem te conhecia
Agora aqui relembro e pergunto:
Qual é a realidade de tudo isto?
Afinal onde é que as coisas continuam
e como continuam se é que continuam?
Apenas deixarei atrás de mim tubos de comprimidos
a casa povoada o nome no registo
uma menção no livro das primeiras letras?
Chovia e vi-te entrar no mar
ó meu amor o teu olhar
o meu olhar o teu amor
Que importa que algures continues?
Tudo morreu: tu eu esse tempo esse lugar
Que posso eu fazer por tudo isso agora?
Talvez dizer apenas
chovia e vi-te entrar no mar
E aceitar a irremediável morte para tudo e todos
Pioveva e t’ho vista entrare in mare
lontano da qui già tanto tempo fa
o amor mio il tuo sguardo
il mio sguardo il tuo amore
Più tardi t’ho guardata e neanche ti riconoscevo
Ora qui ricordo e mi chiedo:
Qual è la realtà di tutto ciò?
Alfine dov’è che proseguono le cose
e come proseguono sempre che proseguano?
Dietro di me non lascerò che tubetti di compresse
la casa gremita il nome sul registro delle firme
una menzione sul libro delle elementari?
Pioveva e t’ho vista entrare in mare
o amor mio il tuo sguardo
il mio sguardo il tuo amore
Che importa che altrove tu prosegua?
Tutto è morto: tu io quel tempo quel luogo
Che posso fare adesso di tutto questo?
Forse soltanto dire
pioveva e t’ho vista entrare in mare
E accettare l’irrimediabile morte di tutto e tutti
lontano da qui già tanto tempo fa
o amor mio il tuo sguardo
il mio sguardo il tuo amore
Più tardi t’ho guardata e neanche ti riconoscevo
Ora qui ricordo e mi chiedo:
Qual è la realtà di tutto ciò?
Alfine dov’è che proseguono le cose
e come proseguono sempre che proseguano?
Dietro di me non lascerò che tubetti di compresse
la casa gremita il nome sul registro delle firme
una menzione sul libro delle elementari?
Pioveva e t’ho vista entrare in mare
o amor mio il tuo sguardo
il mio sguardo il tuo amore
Che importa che altrove tu prosegua?
Tutto è morto: tu io quel tempo quel luogo
Che posso fare adesso di tutto questo?
Forse soltanto dire
pioveva e t’ho vista entrare in mare
E accettare l’irrimediabile morte di tutto e tutti
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Salvador Dali Primavera necrofila (1936) |
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