________________
|
Prevenção rodoviária
|
Prevenzione stradale
|
A toda a velocidade,
Passamos por fardos de carne,
Montículos sangrentos;
No momento do estouro,
Talvez não tenha havido sequer tempo
Para um miado, para um ganido.
Depois, a escuridão,
A carne abandonando-se a si própria,
Embora recuse desintegrar-se,
É uma forma já inútil,
De um sarcasmo macabro,
Que se derrama ignorando limites
Que apodrecem, liquefeitos.
Nada é estanque, em toda a parte
Há uma afinidade de destinos.
Passamos por fardos de carne,
Montículos sangrentos;
No momento do estouro,
Talvez não tenha havido sequer tempo
Para um miado, para um ganido.
Depois, a escuridão,
A carne abandonando-se a si própria,
Embora recuse desintegrar-se,
É uma forma já inútil,
De um sarcasmo macabro,
Que se derrama ignorando limites
Que apodrecem, liquefeitos.
Nada é estanque, em toda a parte
Há uma afinidade de destinos.
A tutta velocità,
Passiamo su fagotti di carne,
Mucchietti sanguinolenti;
Nel momento dell’impatto,
Forse non c’è stato neanche il tempo
Per un miagolio, per un guaito.
Dopo, l’oscurità,
La carne che s’abbandona a sé stessa,
Pur rifiutando di disintegrarsi,
È una forma ormai inutile,
D’un sarcasmo macabro,
Che s’espande ignorando limiti
Che imputridiscono, liquefatti.
Niente è stagno, in ogni parte
Vige un’affinità di destini.
Passiamo su fagotti di carne,
Mucchietti sanguinolenti;
Nel momento dell’impatto,
Forse non c’è stato neanche il tempo
Per un miagolio, per un guaito.
Dopo, l’oscurità,
La carne che s’abbandona a sé stessa,
Pur rifiutando di disintegrarsi,
È una forma ormai inutile,
D’un sarcasmo macabro,
Che s’espande ignorando limiti
Che imputridiscono, liquefatti.
Niente è stagno, in ogni parte
Vige un’affinità di destini.
________________
|
![]() |
Wols (Alfred Otto Wolfgang Schulze) Composizione V (1946) |
Nessun commento:
Posta un commento