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O rio
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Il fiume
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A paisagem submersa, a água morta, e eu no fundo.
Mortal, sombra ou clarão, reflexo oculto
N’água como no espaço em que estou submergido,
Eu, náufrago do sonho universal,
Afundado em mim mesmo, como minha sombra no rio.
Dentro ou fora, qual é o verdadeiro afogado?
A água lívida como uma lâmina de aço,
Com lampejos cruéis e ameaças de morte,
Passa sobre mim cortando a minha figura em pedaços.
Mas ao passo que num espelho duro o meu outro eu
[me olha com ódio
Aqui a água trêmula me fita com um olhar de mágoa
E o meu outro eu me sorri do fundo da água,
Mole, maleável como coleante ofídio.
Esse corpo sem luz como uma alma com frio
Me chama e por entre a água enganosa do rio
Se insinua a insidiosa idéia do suicídio.
Mortal, sombra ou clarão, reflexo oculto
N’água como no espaço em que estou submergido,
Eu, náufrago do sonho universal,
Afundado em mim mesmo, como minha sombra no rio.
Dentro ou fora, qual é o verdadeiro afogado?
A água lívida como uma lâmina de aço,
Com lampejos cruéis e ameaças de morte,
Passa sobre mim cortando a minha figura em pedaços.
Mas ao passo que num espelho duro o meu outro eu
[me olha com ódio
Aqui a água trêmula me fita com um olhar de mágoa
E o meu outro eu me sorri do fundo da água,
Mole, maleável como coleante ofídio.
Esse corpo sem luz como uma alma com frio
Me chama e por entre a água enganosa do rio
Se insinua a insidiosa idéia do suicídio.
Il paesaggio sommerso, l’acqua morta, e io sul fondo.
Mortale, ombra o chiarore, riflesso occulto
Nell’acqua come nello spazio in cui sono inabissato,
Io, naufrago del sogno universale,
Sprofondato in me stesso, come la mia ombra nel fiume.
Dentro o fuori, qual è il vero affogato?
L’acqua livida come una lamina d’acciaio,
Con crudeli bagliori e minacce di morte,
Passa sopra di me tagliando a pezzi la mia figura.
Ma mentre in uno specchio rigido l’altro mio io
[mi guarda con odio
Qui l’acqua tremula mi fissa con uno sguardo di dolore
E l’altro mio io mi sorride dal fondo dell’acqua.
Madido, malleabile come sinuosa serpe.
Questo corpo senza luce come un’anima intirizzita
Mi chiama e dentro l’acqua ingannevole del fiume
Si insinua l’insidiosa idea del suicidio.
Mortale, ombra o chiarore, riflesso occulto
Nell’acqua come nello spazio in cui sono inabissato,
Io, naufrago del sogno universale,
Sprofondato in me stesso, come la mia ombra nel fiume.
Dentro o fuori, qual è il vero affogato?
L’acqua livida come una lamina d’acciaio,
Con crudeli bagliori e minacce di morte,
Passa sopra di me tagliando a pezzi la mia figura.
Ma mentre in uno specchio rigido l’altro mio io
[mi guarda con odio
Qui l’acqua tremula mi fissa con uno sguardo di dolore
E l’altro mio io mi sorride dal fondo dell’acqua.
Madido, malleabile come sinuosa serpe.
Questo corpo senza luce come un’anima intirizzita
Mi chiama e dentro l’acqua ingannevole del fiume
Si insinua l’insidiosa idea del suicidio.
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Jason deCaires Taylor Silent evolution (2009) |
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