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Não nos deixeis cair...
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Non fateci incappare...
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Não nos deixeis cair na curiosidade dos outros,
Na piedade dos outros ou, pior, de nós mesmos.
Livrai-nos de sermos eternamente jovens,
Mas também nados-velhos, mortos-vivos.
Livrai-nos sobretudo de nos jactarmos.
Não nos deixeis cair as ciladas
Daqueles que só se desculpam ou nunca se desculpam.
Não nos deixeis cair na tentação de corrigir a vida
Quando tantas coisas nos morrem
E morrem às nossas mãos ou pela nossa memória.
Livrai-nos de falarmos em nome dos outros,
Dai-nos cada dia a lembrança de também sermos outros
E não nos perdoeis nunca se o esquecermos.
Na piedade dos outros ou, pior, de nós mesmos.
Livrai-nos de sermos eternamente jovens,
Mas também nados-velhos, mortos-vivos.
Livrai-nos sobretudo de nos jactarmos.
Não nos deixeis cair as ciladas
Daqueles que só se desculpam ou nunca se desculpam.
Não nos deixeis cair na tentação de corrigir a vida
Quando tantas coisas nos morrem
E morrem às nossas mãos ou pela nossa memória.
Livrai-nos de falarmos em nome dos outros,
Dai-nos cada dia a lembrança de também sermos outros
E não nos perdoeis nunca se o esquecermos.
Non fateci incappare nella curiosità degli altri,
Nella pietà degli altri o, peggio, di noi stessi.
Dispensateci dall’essere eternamente giovani,
Ma anche dei nati vecchi, dei morti viventi.
Liberateci soprattutto dall’ostentazione.
Non fateci incappare nelle insidie
Di quelli che non fanno che scusarsi o non si scusano mai.
Non fateci incappare nella tentazione di aggiustare la vita
Quando tante cose muoiono in noi
E muoiono per le nostre mani o per la nostra memoria.
Liberateci dal parlare a nome degli altri,
Rammentateci ogni giorno che anche noi siamo gli altri
E non perdonateci mai se lo scordiamo.
Nella pietà degli altri o, peggio, di noi stessi.
Dispensateci dall’essere eternamente giovani,
Ma anche dei nati vecchi, dei morti viventi.
Liberateci soprattutto dall’ostentazione.
Non fateci incappare nelle insidie
Di quelli che non fanno che scusarsi o non si scusano mai.
Non fateci incappare nella tentazione di aggiustare la vita
Quando tante cose muoiono in noi
E muoiono per le nostre mani o per la nostra memoria.
Liberateci dal parlare a nome degli altri,
Rammentateci ogni giorno che anche noi siamo gli altri
E non perdonateci mai se lo scordiamo.
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Hieronymus Bosch Tentazione di Sant'Antonio (dopo il 1490) |
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