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Chove
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Piove
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A chuva cai.
Os telhados estão molhados, Os pingos escorrem pelas vidraças. O céu está branco, O tempo está novo. A cidade lavada. A tarde entardece, Sem o ciciar das cigarras, Sem o jubilar dos pássaros, Sem o sol, sem o céu. Chove. A chuva chove molhada, No teto dos guarda-chuvas. Chove. A chuva chove ligeira, Nos nossos olhos e molha. O vento venta ventado, Nos vidros que se embalançam, Nas plantas que se desdobram. Chove nas praias desertas, Chove no mar que está cinza, Chove no asfalto negro, Chove nos corações. Chove em cada alma, Em cada refúgio chove; E quando me olhaste em mim, Com os olhos que me seguiam, Enquanto a chuva caía No meu coração chovia A chuva do teu olhar. |
La pioggia cade.
I tetti sono bagnati, Le gocce scorrono lungo i vetri. Il cielo è bianco, Il tempo è nuovo. Lavata la città. Il pomeriggio meriggia, Senza il frinire delle cicale, Senza il giubilo degli uccelli, Senza il sole, senza il cielo. Piove. La pioggia piove bagnata, Sul tetto degli ombrelli. Piove. La pioggia piove leggera, Sui nostri occhi e li bagna. Il vento ventila ventoso, Sui vetri che vibrano, Sulle piante che si tendono. Piove sulle spiagge deserte, Piove sul mare ingrigito, Piove sull’asfalto nero, Piove sui cuori. Piove su ogni anima, Su ogni riparo piove; E quando hai guardato in me, Con lo sguardo che mi seguiva, Mentre la pioggia cadeva Sul mio cuore pioveva La pioggia del tuo sguardo. |
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Gregory Thielker Under the Unminding Sky (2010) |
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