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Para fora das tuas portas...
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Esco dalle tue porte...
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Para fora das tuas portas,
Porto, parto.
Mas mesmo apartado, Porto
Tu estás perto.
Nas tuas ruas
Corre ainda a minha infância;
Os meus pequenos segredos
Moram, devorados, nas tuas sombras
E as minhas alegrias,
As minhas tristezas
Espreitam nas tuas esquinas,
Caiam ou escurecem as tuas paredes.
Parto
Com a alma dos navios
Que saem para o hausto do naufrágio.
Caio
Mutilado, não por dor alguma,
Mas pelo vazio.
Porto, parto.
Mas mesmo apartado, Porto
Tu estás perto.
Nas tuas ruas
Corre ainda a minha infância;
Os meus pequenos segredos
Moram, devorados, nas tuas sombras
E as minhas alegrias,
As minhas tristezas
Espreitam nas tuas esquinas,
Caiam ou escurecem as tuas paredes.
Parto
Com a alma dos navios
Que saem para o hausto do naufrágio.
Caio
Mutilado, não por dor alguma,
Mas pelo vazio.
Esco dalle tue porte,
Porto, parto.
Ma pur in disparte, Porto
Tu mi stai da presso.
Nelle tue vie
La mia infanzia ancora scorre;
I miei piccoli segreti
S’annidano, logorati, fra le tue ombre
E le mie gioie,
Le mie tristezze
Scrutano agli angoli,
Sbiancano o scuriscono i tuoi muri.
Parto
Con lo spirito delle navi
Che salpano con l’anelito al naufragio.
Cado
Mutilato, non da qualche pena,
Ma dal vuoto.
Porto, parto.
Ma pur in disparte, Porto
Tu mi stai da presso.
Nelle tue vie
La mia infanzia ancora scorre;
I miei piccoli segreti
S’annidano, logorati, fra le tue ombre
E le mie gioie,
Le mie tristezze
Scrutano agli angoli,
Sbiancano o scuriscono i tuoi muri.
Parto
Con lo spirito delle navi
Che salpano con l’anelito al naufragio.
Cado
Mutilato, non da qualche pena,
Ma dal vuoto.
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Silvana Marra L'arca salpa (2012) |
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