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O cume da tarde arredonda-se...
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Il culmine della sera s’arrotonda...
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O cume da tarde arredonda-se,
Erodido pelo tempo,
E, todavia, os longos comboios
De barrocas e diurnas flores
Cruzem, lentos, as cúpulas,
Espalhando o seu perfume fútil,
Chocando uns com os outros,
Rebentando-se, esvaziando-se –
Secos dedos apontados, corações estáticos.
A Leste, um pulso consome-se,
As veias já são percorridas
Por um sangue arrastado.
Uma palavra apodrece;
Timor - Temor.
Erodido pelo tempo,
E, todavia, os longos comboios
De barrocas e diurnas flores
Cruzem, lentos, as cúpulas,
Espalhando o seu perfume fútil,
Chocando uns com os outros,
Rebentando-se, esvaziando-se –
Secos dedos apontados, corações estáticos.
A Leste, um pulso consome-se,
As veias já são percorridas
Por um sangue arrastado.
Uma palavra apodrece;
Timor - Temor.
Il culmine della sera s’arrotonda,
Eroso dal tempo,
E, intanto, i lunghi filari
Di barocchi e diurni fiori,
Lenti, traversano le cupole,
Spandendo il loro futile profumo,
Scontrandosi gli uni con gli altri,
Sciupandosi, estenuandosi –
Secche dita appuntite, cuori inerti.
A Leste, s’esaurisce un battito,
Le vene già sono percorse
Da un sangue rallentato.
Una parola imputridisce;
Timor - Terrore.
Eroso dal tempo,
E, intanto, i lunghi filari
Di barocchi e diurni fiori,
Lenti, traversano le cupole,
Spandendo il loro futile profumo,
Scontrandosi gli uni con gli altri,
Sciupandosi, estenuandosi –
Secche dita appuntite, cuori inerti.
A Leste, s’esaurisce un battito,
Le vene già sono percorse
Da un sangue rallentato.
Una parola imputridisce;
Timor - Terrore.
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Sophie Rocco Terra di uomini (2018) |
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