________________
|
O Caixão Fantástico
|
Il feretro fantastico
|
Célere ia o caixão, e, nele, inclusas,
Cinzas, caixas cranianas, cartilagens
Oriundas, como os sonhos dos selvagens,
De aberratórias abstrações abstrusas!
Nesse caixão iam talvez as Musas,
Talvez meu Pai! Hoffmânnicas visagens
Enchiam meu encéfalo de imagens
As mais contraditórias e confusas!
A energia monística do Mundo,
À meia-noite, penetrava fundo
No meu fenomenal cérebro cheio...
Era tarde! Fazia muito frio.
Na rua apenas o caixão sombrio
Ia continuando o seu passeio!
Cinzas, caixas cranianas, cartilagens
Oriundas, como os sonhos dos selvagens,
De aberratórias abstrações abstrusas!
Nesse caixão iam talvez as Musas,
Talvez meu Pai! Hoffmânnicas visagens
Enchiam meu encéfalo de imagens
As mais contraditórias e confusas!
A energia monística do Mundo,
À meia-noite, penetrava fundo
No meu fenomenal cérebro cheio...
Era tarde! Fazia muito frio.
Na rua apenas o caixão sombrio
Ia continuando o seu passeio!
Rapido andava il feretro e, in esso, incluse,
Ceneri, scatole craniche, cartilagini
Provenienti, come i sogni dei selvaggi,
Da aberranti astrazioni astruse!
In questo feretro c’erano forse le Muse,
O forse mio padre! Volti hoffmanniani
Riempivano il mio encefalo di immagini,
Le più contraddittorie e le più confuse!
L’energia monistica del Mondo,
A mezzanotte, penetrava a fondo
Nel mio cervello immerso in cogitazione...
Era tardi! Il freddo era assai pungente.
Solo per la via il feretro agghiacciante
Proseguiva la sua peregrinazione!
Ceneri, scatole craniche, cartilagini
Provenienti, come i sogni dei selvaggi,
Da aberranti astrazioni astruse!
In questo feretro c’erano forse le Muse,
O forse mio padre! Volti hoffmanniani
Riempivano il mio encefalo di immagini,
Le più contraddittorie e le più confuse!
L’energia monistica del Mondo,
A mezzanotte, penetrava a fondo
Nel mio cervello immerso in cogitazione...
Era tardi! Il freddo era assai pungente.
Solo per la via il feretro agghiacciante
Proseguiva la sua peregrinazione!
________________
|
Paul Cézanne Piramide di teschi (1898-1900) |
Nessun commento:
Posta un commento