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Dizem os físicos...
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Dicono i fisici...
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Dizem os físicos que o espaço-tempo é um bloco –
Que passado, presente e futuro estão já dispostos
Para entrarmos neles.
Como demonstração, um nome regressa do teu passado,
O nome que deste a noites felizes –
Uma inconfidência secreta,
Que te deixa secretamente nua
E a mim, ou por existir num limbo qualquer
Ou discretamente morto
Às mãos de um passado que não morre nunca,
Mas nos ronda, rapace,
Farejando já a carcaça futura
Na carne ferida, de tão presente.
Um nome que ondeia nos teus lábios
E lhes dá a forma de um mar longínquo,
Banhando uma praia invisível –
Ou um corpo.
[Um nome acaba por ser uma equação,
Uma fórmula, um mapa,
O sinal vedor sobre um lençol de água.]
Que passado, presente e futuro estão já dispostos
Para entrarmos neles.
Como demonstração, um nome regressa do teu passado,
O nome que deste a noites felizes –
Uma inconfidência secreta,
Que te deixa secretamente nua
E a mim, ou por existir num limbo qualquer
Ou discretamente morto
Às mãos de um passado que não morre nunca,
Mas nos ronda, rapace,
Farejando já a carcaça futura
Na carne ferida, de tão presente.
Um nome que ondeia nos teus lábios
E lhes dá a forma de um mar longínquo,
Banhando uma praia invisível –
Ou um corpo.
[Um nome acaba por ser uma equação,
Uma fórmula, um mapa,
O sinal vedor sobre um lençol de água.]
Dicono i fisici che lo spazio-tempo è un blocco –
Che passato, presente e futuro sono già predisposti
Affinché noi vi si possa accedere.
Come dimostrazione, un nome ritorna dal tuo passato,
Il nome che hai dato a notti felici –
Un’infedeltà segreta
Che lascia te segretamente nuda
E me, o perché esiste in qualche limbo
Oppure sia morto con discrezione
Nelle mani d'un passato che non muore mai,
Ma ci sorveglia, rapace,
Fiutando già lo scheletro futuro,
Così presente, nella carne ferita.
Un nome che fluttua sulle tue labbra
E dà loro la forma d'un mare distante,
Che bagna una spiaggia invisibile –
O un corpo.
[Un nome finisce per essere un’equazione,
Una formula, una mappa,
Il segnale rabdomantico d’acqua ipogea.]
Che passato, presente e futuro sono già predisposti
Affinché noi vi si possa accedere.
Come dimostrazione, un nome ritorna dal tuo passato,
Il nome che hai dato a notti felici –
Un’infedeltà segreta
Che lascia te segretamente nuda
E me, o perché esiste in qualche limbo
Oppure sia morto con discrezione
Nelle mani d'un passato che non muore mai,
Ma ci sorveglia, rapace,
Fiutando già lo scheletro futuro,
Così presente, nella carne ferita.
Un nome che fluttua sulle tue labbra
E dà loro la forma d'un mare distante,
Che bagna una spiaggia invisibile –
O un corpo.
[Un nome finisce per essere un’equazione,
Una formula, una mappa,
Il segnale rabdomantico d’acqua ipogea.]
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Bernard Picart Rabdomante (incisione) (1733-1736) |
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