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Contrastes
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Contrasti
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A antítese do novo e do obsoleto,
O Amor e a Paz, o Ódio e a Carnificina,
O que o homem ama e o que o homem abomina,
Tudo convém para o homem ser completo!
O ângulo obtuso, pois, e o ângulo reto,
Uma feição humana e outra divina
São como a eximenina e a endimenina
Que servem ambas para o mesmo feto!
Eu sei tudo isto mais do que o Eclesiastes!
Por justaposição destes contrastes,
Junta-se um hemisfério a outro hemisfério,
Às alegrias juntam-se as tristezas,
E o carpinteiro que fabrica as mesas
Faz também os caixões do cemitério!...
O Amor e a Paz, o Ódio e a Carnificina,
O que o homem ama e o que o homem abomina,
Tudo convém para o homem ser completo!
O ângulo obtuso, pois, e o ângulo reto,
Uma feição humana e outra divina
São como a eximenina e a endimenina
Que servem ambas para o mesmo feto!
Eu sei tudo isto mais do que o Eclesiastes!
Por justaposição destes contrastes,
Junta-se um hemisfério a outro hemisfério,
Às alegrias juntam-se as tristezas,
E o carpinteiro que fabrica as mesas
Faz também os caixões do cemitério!...
L'antitesi tra nuovo e obsoleto,
Tra Amore e Pace, e Odio e Carneficina,
Ciò che l’uomo ama e ciò che l'uomo abomina,
Tutto concorre a che l’uomo sia completo!
L’angolo ottuso, quindi, e l’angolo retto,
Una natura umana e l'altra divina
Sono come le membrane di esina e di endina
Che rivestono entrambe lo stesso feto!
Conosco tutto ciò meglio dell'Ecclesiaste!
Per giustapposizione di questi contrasti,
Un emisfero si salda con l’altro emisfero,
La gioia all’amarezza si unisce,
E il falegname che i tavoli costruisce
Fa anche le bare per il cimitero!...
Tra Amore e Pace, e Odio e Carneficina,
Ciò che l’uomo ama e ciò che l'uomo abomina,
Tutto concorre a che l’uomo sia completo!
L’angolo ottuso, quindi, e l’angolo retto,
Una natura umana e l'altra divina
Sono come le membrane di esina e di endina
Che rivestono entrambe lo stesso feto!
Conosco tutto ciò meglio dell'Ecclesiaste!
Per giustapposizione di questi contrasti,
Un emisfero si salda con l’altro emisfero,
La gioia all’amarezza si unisce,
E il falegname che i tavoli costruisce
Fa anche le bare per il cimitero!...
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Victor Vasarely Zebre (1960) |
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