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Os amantes submarinos
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Gli amanti sottomarini
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Esta noite eu te encontro nas solidões de coral
Onde a força da vida nos trouxe pela mão.
No cume dos redondos lustres em concha
Uma dançarina se desfolha.
Os sonhos da tua infância
Desenrolam-se da boca das sereias.
A grande borboleta verde do fundo do mar
Que só nasce de mil em mil anos
Adeja em torno a ti para te servir,
Apresentando-te o espelho em que a água se mira,
E os finos peixes amarelos e azuis
Circulando nos teus cabelos
Trazem pronto o líquido para adormecer o escafandrista.
Mergulhamos sem pavor
Nestas fundas regiões onde dorme o veleiro,
À espera que o irreal não se levante em aurora
Sobre nossos corpos que retornam à água do paraíso.
Onde a força da vida nos trouxe pela mão.
No cume dos redondos lustres em concha
Uma dançarina se desfolha.
Os sonhos da tua infância
Desenrolam-se da boca das sereias.
A grande borboleta verde do fundo do mar
Que só nasce de mil em mil anos
Adeja em torno a ti para te servir,
Apresentando-te o espelho em que a água se mira,
E os finos peixes amarelos e azuis
Circulando nos teus cabelos
Trazem pronto o líquido para adormecer o escafandrista.
Mergulhamos sem pavor
Nestas fundas regiões onde dorme o veleiro,
À espera que o irreal não se levante em aurora
Sobre nossos corpos que retornam à água do paraíso.
Questa notte t’incontro nelle solitudini di corallo
Ove la forza della vita ci ha condotti per mano.
In cima ai tondi lampadari di conchiglie
Si spoglia una ballerina.
I sogni della tua infanzia
Scaturiscono dalla bocca delle sirene.
La grande farfalla verde del fondale marino
Che solo ogni mille anni rinasce
Volteggia intorno a te per servirti,
Porgendoti lo specchio in cui l’acqua si rimira,
E gli esili pesci gialli e blu
Circolando tra i tuoi capelli
Estraggono il liquido per addormentare il palombaro.
C’immergiamo senza timore
In queste profonde plaghe ove dorme il veliero,
Sperando che l’irreale non si sollevi all’alba
Sopra i nostri corpi che tornano all’acqua del paradiso.
Ove la forza della vita ci ha condotti per mano.
In cima ai tondi lampadari di conchiglie
Si spoglia una ballerina.
I sogni della tua infanzia
Scaturiscono dalla bocca delle sirene.
La grande farfalla verde del fondale marino
Che solo ogni mille anni rinasce
Volteggia intorno a te per servirti,
Porgendoti lo specchio in cui l’acqua si rimira,
E gli esili pesci gialli e blu
Circolando tra i tuoi capelli
Estraggono il liquido per addormentare il palombaro.
C’immergiamo senza timore
In queste profonde plaghe ove dorme il veliero,
Sperando che l’irreale non si sollevi all’alba
Sopra i nostri corpi che tornano all’acqua del paradiso.
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