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Vilnius no fim do Verão
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Vilnius alla fine dell’estate
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É a primeira imagem da nova Europa –
Assim lhe chamam, mas esteve sempre aqui –
Imolada, renascida.
Vytautas, Mindaugas, Barbora Radvilaitè –
A espada e a beleza, a astúcia e a graça.
Aqui, o Verão, mesmo o fim do Verão, é livre ainda,
Corre pela tarde que vem do sânscrito.
As torres acordam com a noite.
O céu esteve muito tempo enterrado,
Mas quando passamos pelas estátuas ao lusco-fusco,
É quase possível sentir a formação de um sorriso,
Como se dentro delas influísse ainda
A instilação de sangue e pó que vem no vento.
A terra bebeu os mortos até à última gota
E devolve-os agora no esplendor do Verão.
Os bosques só crescem nos países livres
E isto não precisa de verdade para ser verdadeiro.
O Inverno vai chegar, mas o Verão não tem medo
E, em Setembro, é ainda ouro, âmbar, espelhos.
Acabou a indiferença da arquitectura,
Agora sensível ao Verão e à luz,
Como será à neve e ao vento.
Uma cidade de pálpebras
Obstinadamente cerradas
Pela indiferença,
O horizonte cortado rente.
Assim lhe chamam, mas esteve sempre aqui –
Imolada, renascida.
Vytautas, Mindaugas, Barbora Radvilaitè –
A espada e a beleza, a astúcia e a graça.
Aqui, o Verão, mesmo o fim do Verão, é livre ainda,
Corre pela tarde que vem do sânscrito.
As torres acordam com a noite.
O céu esteve muito tempo enterrado,
Mas quando passamos pelas estátuas ao lusco-fusco,
É quase possível sentir a formação de um sorriso,
Como se dentro delas influísse ainda
A instilação de sangue e pó que vem no vento.
A terra bebeu os mortos até à última gota
E devolve-os agora no esplendor do Verão.
Os bosques só crescem nos países livres
E isto não precisa de verdade para ser verdadeiro.
O Inverno vai chegar, mas o Verão não tem medo
E, em Setembro, é ainda ouro, âmbar, espelhos.
Acabou a indiferença da arquitectura,
Agora sensível ao Verão e à luz,
Como será à neve e ao vento.
Uma cidade de pálpebras
Obstinadamente cerradas
Pela indiferença,
O horizonte cortado rente.
È la prima immagine della nuova Europa –
La chiamano così, ma è sempre stata qui –
Immolata, risorta.
Vytautas, Mindaugas, Barbora Radvilaitè –
La spada e la bellezza, l’astuzia e la grazia.
Qui, l’estate, persino la fine dell’estate, è ancora libera,
S’addentra nella sera che procede dal sanscrito.
Le torri si svegliano con la notte.
Il cielo è stato per molto tempo sepolto,
Ma quando passiamo tra le statue al crepuscolo,
È quasi possibile avvertire la formazione d’un sorriso,
Come se al loro interno penetrasse ancora
Lo stillicidio di sangue e polvere che si porta il vento.
La terra s’è bevuta i morti fino all’ultima goccia
E li restituisce ora nello splendore estivo.
I boschi crescono solo nei paesi liberi
E questo non necessita di verità per esser vero.
L’inverno arriverà, ma l’estate non ne ha paura
E, a settembre, v’è ancora oro, ambra, specchi.
È finita l’indifferenza dell’architettura,
Ora sensibile all’estate e alla luce,
Come lo sarà alla neve e al vento.
Una città di palpebre
Ostinatamente serrate
Dall’indifferenza,
L’orizzonte tagliato corto.
La chiamano così, ma è sempre stata qui –
Immolata, risorta.
Vytautas, Mindaugas, Barbora Radvilaitè –
La spada e la bellezza, l’astuzia e la grazia.
Qui, l’estate, persino la fine dell’estate, è ancora libera,
S’addentra nella sera che procede dal sanscrito.
Le torri si svegliano con la notte.
Il cielo è stato per molto tempo sepolto,
Ma quando passiamo tra le statue al crepuscolo,
È quasi possibile avvertire la formazione d’un sorriso,
Come se al loro interno penetrasse ancora
Lo stillicidio di sangue e polvere che si porta il vento.
La terra s’è bevuta i morti fino all’ultima goccia
E li restituisce ora nello splendore estivo.
I boschi crescono solo nei paesi liberi
E questo non necessita di verità per esser vero.
L’inverno arriverà, ma l’estate non ne ha paura
E, a settembre, v’è ancora oro, ambra, specchi.
È finita l’indifferenza dell’architettura,
Ora sensibile all’estate e alla luce,
Come lo sarà alla neve e al vento.
Una città di palpebre
Ostinatamente serrate
Dall’indifferenza,
L’orizzonte tagliato corto.
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Jozef Simmler La morte di Barbara Radziwiłł (1860) |
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