D. Bailador-Bailarino - I


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D. Bailador-Bailarino - I
D. Danzatore - Ballerino - I


I
Esmorece a luz
Sobre o tablado.
Amolecido
E vencido,
D. Bailador-Bailarino
Devagar
Morre, também...
E o que resta da angústia do baile
É o corpo morto e tombado
Que lutou com a própria alma.
Lesta, desprende-se a cortina
Sobre a cruel pantomina.
Um silêncio geral...
Nem uma fala!...
No entanto, uma emoção sem par
Penetra os corações
E cada olhar
Revive as derradeiras comoções
Da dança singular.

Súbito, um frenesi
Percorre a multidão paralisada.
Uma flama irrompeu,
Deixou a sala incendiada,
E cada um reclama
E chama
E quer, inquisidor,
Que à ribalta apareça
D. Bailarino-Bailador!
D. Bailador-Bailarino!
D. Bailarino-Bailador!
I
Si smorzano le luci
Sopra il tavolato.
Stremato
E vinto,
D. Danzatore - Ballerino
Lentamente
Muore, lui pure...
E ciò che resta dell’angoscia del ballo
È il corpo morto e caduto
Che ha lottato con la propria anima.
Lesta, discende la cortina
Sopra la crudele pantomima.
Silenzio generale...
Neanche una parola!...
Eppure, un’emozione senza pari
Penetra nei cuori
Ed ogni sguardo
Rivive l’estrema commozione
Dell'impareggiabile danza.

Subito, una frenesia
Percorre il pubblico paralizzato.
Una fiamma irrompe,
Lasciando la sala incendiata,
E ciascuno reclama
E chiama
E chiede, indagatore,
Che alla ribalta si mostri
D. Ballerino-Danzatore!
D. Danzatore - Ballerino!
D. Ballerino-Danzatore!
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Danzatori nella Tomba del Triclinio (470 a.C.)
Museo nazionale di Tarquinia
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