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Réquiem por mim
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Requiem per me
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Aproxima-se o fim.
E tenho pena de acabar assim,
Em vez de natureza consumada,
Ruína humana.
Inválido do corpo
E tolhido da alma.
Morto em todos os órgãos e sentidos.
Longo foi o caminho e desmedidos
Os sonhos que nele tive.
Mas ninguém vive
Contra as leis do destino.
E o destino não quis
Que eu me cumprisse como porfiei,
E caísse de pé, num desafio.
Rio feliz a ir de encontro ao mar
Desaguar,
E, em largo oceano, eternizar
O seu esplendor torrencial de rio.
E tenho pena de acabar assim,
Em vez de natureza consumada,
Ruína humana.
Inválido do corpo
E tolhido da alma.
Morto em todos os órgãos e sentidos.
Longo foi o caminho e desmedidos
Os sonhos que nele tive.
Mas ninguém vive
Contra as leis do destino.
E o destino não quis
Que eu me cumprisse como porfiei,
E caísse de pé, num desafio.
Rio feliz a ir de encontro ao mar
Desaguar,
E, em largo oceano, eternizar
O seu esplendor torrencial de rio.
S’avvicina la fine.
E mi dispiace di finir così.
Invece che natura consumata,
Rovina umana.
Invalido nel corpo
E spogliato dell’anima.
Morto in tutti gli organi e nei sensi.
Fu lungo il cammino e smisurati
I sogni che ho avuto.
Ma nessuno vive
Contro le leggi del destino.
E il destino non ha voluto
Ch’io attuassi quel che mi proposi,
E cadessi in piedi, per provocazione.
Fiume felice d’andare verso il mare
A sfociare
E, nel vasto oceano, a perpetuare
Il suo fluviale impetuoso splendore.
E mi dispiace di finir così.
Invece che natura consumata,
Rovina umana.
Invalido nel corpo
E spogliato dell’anima.
Morto in tutti gli organi e nei sensi.
Fu lungo il cammino e smisurati
I sogni che ho avuto.
Ma nessuno vive
Contro le leggi del destino.
E il destino non ha voluto
Ch’io attuassi quel che mi proposi,
E cadessi in piedi, per provocazione.
Fiume felice d’andare verso il mare
A sfociare
E, nel vasto oceano, a perpetuare
Il suo fluviale impetuoso splendore.
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Safet Zec Senza titolo (1943) |
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