________________
|
Perguntai ao muro
|
Chiedete al muro
|
Muro, em que meditas,
ao longo da estrada, por estas quintas,
casas, ermos, entre paixões
de alma dos espectros
presentes e vindouros? E os vivos,
porque se escondem
por trás da tua fronte alta,
quieta, seca, que cobiça os astros,
sem saber que o teu corpo
de xisto corre, avança,
mas não pode soltar-se da Terra
e alcançar o Alto?
ao longo da estrada, por estas quintas,
casas, ermos, entre paixões
de alma dos espectros
presentes e vindouros? E os vivos,
porque se escondem
por trás da tua fronte alta,
quieta, seca, que cobiça os astros,
sem saber que o teu corpo
de xisto corre, avança,
mas não pode soltar-se da Terra
e alcançar o Alto?
Muro, su che mediti,
lungo la strada, per queste quinte,
case, rovine, tra le passioni
d’anima degli spettri
presenti e futuri? E i vivi,
perché si nascondono
dietro la tua fronte alta,
quieta, asciutta, che anela gli astri,
senza sapere che il tuo corpo
di scisto corre, avanza,
ma dalla Terra non si può staccare
e pervenire al Sublime?
lungo la strada, per queste quinte,
case, rovine, tra le passioni
d’anima degli spettri
presenti e futuri? E i vivi,
perché si nascondono
dietro la tua fronte alta,
quieta, asciutta, che anela gli astri,
senza sapere che il tuo corpo
di scisto corre, avanza,
ma dalla Terra non si può staccare
e pervenire al Sublime?
________________
|
Telemaco Signorini Strada alla Capponcina (1880-1882) |
Nessun commento:
Posta un commento