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Aqui conheço o rumor da chuva...
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Qui conosco il rumore della pioggia...
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Aqui conheço o rumor da chuva,
Como se propaga pelas entranhas da casa.
Sei quando as ruas estão molhadas,
Conheço o passo leve das manhãs de Junho,
Com essa quase calidez pelos ombros
O passo dos vizinhos nas escadas
Tenho uma ideia aproximada
Das horas a que saem, a que chegam,
De quem são e o que fazem.
À noite, na sala às escuras, tenho se quiser,
A companhia de vermelhos, azuis, amarelos dos
anúncios luminosos,
Mas também conheço a escuridão,
Encontro a casa sem a tentear.
O mundo vai mudar de janelas,
Janelas estranhas para o mesmo mundo,
Trazendo um mundo estranho
De sons, não será o mesmo.
É preciso esquecer que, muitas vezes,
Aqueles néons foram o único resquício,
A única réstia de qualquer esperança.
Como se propaga pelas entranhas da casa.
Sei quando as ruas estão molhadas,
Conheço o passo leve das manhãs de Junho,
Com essa quase calidez pelos ombros
O passo dos vizinhos nas escadas
Tenho uma ideia aproximada
Das horas a que saem, a que chegam,
De quem são e o que fazem.
À noite, na sala às escuras, tenho se quiser,
A companhia de vermelhos, azuis, amarelos dos
anúncios luminosos,
Mas também conheço a escuridão,
Encontro a casa sem a tentear.
O mundo vai mudar de janelas,
Janelas estranhas para o mesmo mundo,
Trazendo um mundo estranho
De sons, não será o mesmo.
É preciso esquecer que, muitas vezes,
Aqueles néons foram o único resquício,
A única réstia de qualquer esperança.
Qui conosco il rumore della pioggia,
Quel suo propagarsi nelle viscere della casa.
So quando le strade sono bagnate,
Conosco il passo lieve delle mattine di giugno,
Con quella calura incipiente sulle spalle
Il passo dei vicini sulle scale
Ho un’idea approssimativa
Dell’ora in cui escono, in cui arrivano,
Di chi siano e che cosa facciano.
Di notte, nella stanza al buio, ho se lo voglio,
La compagnia dei rossi, dei blu, dei gialli degli annunci
luminosi,
Ma conosco anche l’oscurità,
Ritrovo la casa senza andare a tentoni.
Il mondo cambierà finestre,
Finestre insolite per lo stesso mondo,
Recando un mondo insolito
Di suoni, non sarà lo stesso.
Occorre dimenticare che, molte volte,
Quelle luci al neon sono state l’unico residuo,
L’unica rimasuglio di qualunque speranza.
Quel suo propagarsi nelle viscere della casa.
So quando le strade sono bagnate,
Conosco il passo lieve delle mattine di giugno,
Con quella calura incipiente sulle spalle
Il passo dei vicini sulle scale
Ho un’idea approssimativa
Dell’ora in cui escono, in cui arrivano,
Di chi siano e che cosa facciano.
Di notte, nella stanza al buio, ho se lo voglio,
La compagnia dei rossi, dei blu, dei gialli degli annunci
luminosi,
Ma conosco anche l’oscurità,
Ritrovo la casa senza andare a tentoni.
Il mondo cambierà finestre,
Finestre insolite per lo stesso mondo,
Recando un mondo insolito
Di suoni, non sarà lo stesso.
Occorre dimenticare che, molte volte,
Quelle luci al neon sono state l’unico residuo,
L’unica rimasuglio di qualunque speranza.
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Mungo Thomson Insanity is... (2014) |
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