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Tudo o que esquecemos...
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Tutto ciò che abbiamo scordato...
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Tudo o que esquecemos
Em nós se encontra:
Os instantes que fizemos
São, também eles, artefactos,
Alguns que se perderam do tempo.
O que esquecemos
Não se perde, todavia, de nós –
É antes uma memória inversa,
Em negativo, presença codificada.
Mas não importa,
Quem quer que esteja
Do outro lado de nós –
Deus, diabo ou nós mesmos –
Há-de lembrar-se.
Posto que não há destino,
Não é senão a vida encruzilhadas,
Tu e eu juízes delas.
Em nós se encontra:
Os instantes que fizemos
São, também eles, artefactos,
Alguns que se perderam do tempo.
O que esquecemos
Não se perde, todavia, de nós –
É antes uma memória inversa,
Em negativo, presença codificada.
Mas não importa,
Quem quer que esteja
Do outro lado de nós –
Deus, diabo ou nós mesmos –
Há-de lembrar-se.
Posto que não há destino,
Não é senão a vida encruzilhadas,
Tu e eu juízes delas.
Tutto ciò che abbiamo scordato
Si ritrova in noi:
Gli istanti che abbiamo creato
Sono, anch’essi, artefatti,
Di cui alcuni si son persi nel tempo.
Ciò che abbiamo scordato
Non si perde, tuttavia, da noi –
È piuttosto una memoria inversa,
In negativo, una presenza codificata.
Ma non importa,
Chiunque si trovi
Dall’altra parte di noi –
Dio, il diavolo o noi stessi –
Dovrà ricordarsene.
Poiché non esiste destino,
La vita non è fatta che di bivi,
Tu ed io ne siamo gli arbitri.
Si ritrova in noi:
Gli istanti che abbiamo creato
Sono, anch’essi, artefatti,
Di cui alcuni si son persi nel tempo.
Ciò che abbiamo scordato
Non si perde, tuttavia, da noi –
È piuttosto una memoria inversa,
In negativo, una presenza codificata.
Ma non importa,
Chiunque si trovi
Dall’altra parte di noi –
Dio, il diavolo o noi stessi –
Dovrà ricordarsene.
Poiché non esiste destino,
La vita non è fatta che di bivi,
Tu ed io ne siamo gli arbitri.
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Carlo Paolucci Ercole al bivio (1799) |
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