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O vento e Eu
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Il vento e Io
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O vento morria de tédio
porque apenas gostava de cantar
mas não tinha letra alguma para a sua própria voz,
cada vez mais vazia...
Tentei então compor-lhe uma canção
tão comprida como a minha vida
e com aventuras espantosas que eu inventava de súbito,
como aquela em que menino eu fui roubado pelos ciganos
e fiquei vagando sem pátria, sem família, sem nada
neste vasto mundo...
Mas o vento, por isso,
me julga agora como ele...
E me dedica um amor solidário, profundo!
porque apenas gostava de cantar
mas não tinha letra alguma para a sua própria voz,
cada vez mais vazia...
Tentei então compor-lhe uma canção
tão comprida como a minha vida
e com aventuras espantosas que eu inventava de súbito,
como aquela em que menino eu fui roubado pelos ciganos
e fiquei vagando sem pátria, sem família, sem nada
neste vasto mundo...
Mas o vento, por isso,
me julga agora como ele...
E me dedica um amor solidário, profundo!
Il vento s’annoiava a morte
perché a lui piaceva soltanto cantare
ma non esisteva nessun canto per quella sua voce,
sempre più vuota…
Tentai dunque di comporgli una canzone
lunga quanto la mia vita
e con incredibili avventure che inventavo all’istante
come quella che da piccolo fui rapito dagli zingari
e presi a vagare senza patria, senza famiglia, senza nulla
per questo vasto mondo…
Ma il vento, per questo,
adesso, mi considera suo pari…
E mi riserva un amore generoso e profondo!
perché a lui piaceva soltanto cantare
ma non esisteva nessun canto per quella sua voce,
sempre più vuota…
Tentai dunque di comporgli una canzone
lunga quanto la mia vita
e con incredibili avventure che inventavo all’istante
come quella che da piccolo fui rapito dagli zingari
e presi a vagare senza patria, senza famiglia, senza nulla
per questo vasto mondo…
Ma il vento, per questo,
adesso, mi considera suo pari…
E mi riserva un amore generoso e profondo!
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Alice Rahon La ballata di Frida Kalho (1952) |
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