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Ossa humiliata
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Ossa humiliata
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(Campo de Natzweiler)
Pequeno, quase caseiro, o campo.
Em torno, maciços, os Vosges.
Os meus passos afundam-se
Na terra húmida e mole.
Vindas de todo o lado
No vento que o arame esgarça,
Uivam as alcateias do terror
E por todo o lado irrompe o vento,
Osso furando a pele
Deste espaço quieto e gelado,
Desta memória com olhos
Maiores do que o rosto.
Pequeno, quase caseiro, o campo.
Em torno, maciços, os Vosges.
Os meus passos afundam-se
Na terra húmida e mole.
Vindas de todo o lado
No vento que o arame esgarça,
Uivam as alcateias do terror
E por todo o lado irrompe o vento,
Osso furando a pele
Deste espaço quieto e gelado,
Desta memória com olhos
Maiores do que o rosto.
(Campo di Natzweiler)
Piccolo, quasi familiare, il campo.
Attorno, massicci, i Vosgi.
I miei passi affondano
Nella terra umida e molle.
Convenute da ogni lato
Nel vento che il filo spinato sfilaccia,
Ululano le masnade del terrore
E da ogni lato irrompe il vento,
Osso che fora la pelle
Di questo spazio quieto e gelato,
Di questa memoria dagli occhi
Più grandi del viso.
Piccolo, quasi familiare, il campo.
Attorno, massicci, i Vosgi.
I miei passi affondano
Nella terra umida e molle.
Convenute da ogni lato
Nel vento che il filo spinato sfilaccia,
Ululano le masnade del terrore
E da ogni lato irrompe il vento,
Osso che fora la pelle
Di questo spazio quieto e gelato,
Di questa memoria dagli occhi
Più grandi del viso.
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Voltolino Fontani Mauthausen (1950) |
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