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Balada dos Amores Difíceis
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Ballata degli amori difficili
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Não me refiro aos trágicos: Romeu e Julieta
Tristão e Isolda, Pedro e Inês nem a alguns ignorados ícones como Yourcenar e Grace ou Rimbaud e Verlaine. Refiro-me aos que se buscam sem saber nada do fogo que arde sem se ver, órficos cantos, mas côncavos e convexos se combinam cruzando genes e transitórios tempos de vida enquanto povoam cidades, salas de parto, comércios, indústrias, portais, geriatrias. E dos campos deixados à exportação do vinho e dos litorais ainda com redes e barcos cresce um ruído de formiga banal e curtida de pequenos destinos. Esses são os grandes heróis dos amores difíceis que não ficam no poema. |
Non mi riferisco a quelli tragici: Romeo e Giulietta
Tristano e Isotta, Pedro e Inês né a certe ignorate icone come Yourcenar e Grace o Rimbaud e Verlaine. Mi riferisco a quelli che si cercano senza sapere nulla del fuoco che arde senza che si veda, dei canti orfici, ma concavi e convessi si combinano incrociando geni e fugaci tempi di vita mentre popolano città, sale parto, commerci, industrie, portali, geriatrie. E dai campi lasciati all’esportazione del vino e dai litorali, ancora tra reti e barche, cresce un rumore di formica comune e indurita da trascurabili destini. Sono questi i grandi eroi degli amori difficili che non compaiono nella poesia. |
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Marc Chagall Gli innamorati sotto il sole rosso (1960) |
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