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Imagem quase nula...
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Immagine quasi nulla...
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Imagem quase nula ou tão sóbria e oculta
como uma lâmpada no dia, como uma folha entre as folhas.
Tenaz e fugidia, em subtis alentos
Está e não está no seu domínio intacto.
Perfume obscuro do sangue do silêncio.
E todavia é clara, evidente e quase nítida.
Distrai-se no espaço, nos seus altos terraços.
Está talvez a meu lado gentil e sossegada.
Respiro sem o saber o hálito harmonioso.
Não há presença mais leve, nem há glória mais nua.
Entre os nomes e as árvores é um fulgor tranquilo
que anima as palavras simples e voluptuosas.
Entre ervas e saliva os sonhos são verdades
transformadas em madeira, em pedras, em insectos.
Nada se perde no sono das suas calmas sílabas.
como uma lâmpada no dia, como uma folha entre as folhas.
Tenaz e fugidia, em subtis alentos
Está e não está no seu domínio intacto.
Perfume obscuro do sangue do silêncio.
E todavia é clara, evidente e quase nítida.
Distrai-se no espaço, nos seus altos terraços.
Está talvez a meu lado gentil e sossegada.
Respiro sem o saber o hálito harmonioso.
Não há presença mais leve, nem há glória mais nua.
Entre os nomes e as árvores é um fulgor tranquilo
que anima as palavras simples e voluptuosas.
Entre ervas e saliva os sonhos são verdades
transformadas em madeira, em pedras, em insectos.
Nada se perde no sono das suas calmas sílabas.
Immagine quasi nulla o tanto sobria e riposta
Quanto una lampada di giorno, o una foglia tra le foglie.
Tenace e fuggevole, con esili respiri
C'è e non c’è nel suo dominio intatto.
Recondito profumo di sangue del silenzio.
E tuttavia, è chiara, evidente e quasi nitida.
S’attenua nello spazio, lassù sui suoi terrazzi.
Forse mi sta accanto gentile e silenziosa.
Ne respiro senza saperlo l’alito armonioso.
Non v’è presenza più lieve, né v’è gloria più nuda.
Tra i nomi e gli alberi v’è un tranquillo fulgore
che anima le parole semplici e voluttuose.
Tra l'erbe e la saliva i sogni sono verità
trasformate in legno, in pietre, in insetti.
Nulla si perde nel sonno delle sue calme sillabe.
Quanto una lampada di giorno, o una foglia tra le foglie.
Tenace e fuggevole, con esili respiri
C'è e non c’è nel suo dominio intatto.
Recondito profumo di sangue del silenzio.
E tuttavia, è chiara, evidente e quasi nitida.
S’attenua nello spazio, lassù sui suoi terrazzi.
Forse mi sta accanto gentile e silenziosa.
Ne respiro senza saperlo l’alito armonioso.
Non v’è presenza più lieve, né v’è gloria più nuda.
Tra i nomi e gli alberi v’è un tranquillo fulgore
che anima le parole semplici e voluttuose.
Tra l'erbe e la saliva i sogni sono verità
trasformate in legno, in pietre, in insetti.
Nulla si perde nel sonno delle sue calme sillabe.
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Andy Goldsworthy Foglia nera (2008) |
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