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Entre mim e ele...
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Tra lui e me...
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Entre mim e ele há uma relação mimética
Se me movo ele move-se
se estou quieto ele mantém-se imóvel
Não sei se sou eu que me duplico
se é um outro de mim que emerge
Às vezes julgo que estou diante de um espelho
e não me reconheço
e todavia ele retrata a aparência da minha identidade
Mas é nos raros momentos em que tudo está assente
como se o mundo fosse definitivo
que encontro o alento para me manter calmo
e nada esperar já que tudo é a germinação do ócio
quando a luz promete o que nunca dá
e apesar disso o instante é a culminação voluptuosa
de ser tudo o que pode ser à beira do impossível
Se me movo ele move-se
se estou quieto ele mantém-se imóvel
Não sei se sou eu que me duplico
se é um outro de mim que emerge
Às vezes julgo que estou diante de um espelho
e não me reconheço
e todavia ele retrata a aparência da minha identidade
Mas é nos raros momentos em que tudo está assente
como se o mundo fosse definitivo
que encontro o alento para me manter calmo
e nada esperar já que tudo é a germinação do ócio
quando a luz promete o que nunca dá
e apesar disso o instante é a culminação voluptuosa
de ser tudo o que pode ser à beira do impossível
Tra lui e me c’è una relazione mimetica
Se io mi muovo lui si muove
se sto tranquillo lui si mantiene immobile
Non so se sono io che mi duplico
o se è uno diverso da me che emerge
Talvolta penso di stare davanti a uno specchio
e non mi riconosco
benché questo rimandi l'effigie della mia identità.
Ma è nei rari momenti in cui tutto è assente
come se il mondo fosse definitivo
che trovo il coraggio di mantenermi calmo
e non aspettarmi nulla giacché tutto germina per inerzia
quando la luce promette quel che non dà mai
e ciò nonostante l'istante è la culminazione voluttuosa
d'essere tutto ciò che può essere al limite dell'impossibile
Se io mi muovo lui si muove
se sto tranquillo lui si mantiene immobile
Non so se sono io che mi duplico
o se è uno diverso da me che emerge
Talvolta penso di stare davanti a uno specchio
e non mi riconosco
benché questo rimandi l'effigie della mia identità.
Ma è nei rari momenti in cui tutto è assente
come se il mondo fosse definitivo
che trovo il coraggio di mantenermi calmo
e non aspettarmi nulla giacché tutto germina per inerzia
quando la luce promette quel che non dà mai
e ciò nonostante l'istante è la culminazione voluttuosa
d'essere tutto ciò che può essere al limite dell'impossibile
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René Magritte La riproduzione vietata (1937) |
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