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O jardim
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Il giardino
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Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
Consideriamo il giardino, mondo di piccole cose,
sassi, petali, foglie, dita, lingue, sementi.
Sequenze di convergenze e divergenze,
ordine e dispersioni, trasparenza di strutture,
pause di sabbia e d’acqua, fiabe minuscole.
Geometria che respira mutevole e ritmata,
verdi verande, direzioni di primavera,
rami sui quali si ritorna all’azzurro spazio,
curve morbide, pulsazioni d'un ordine
creato dal vento fra sinuose palme.
Un mormorio d'omissioni, un cantico d'ozio.
Verrò con te, voce silenziosa, voce serena.
Sono una fogliolina nella felicità dell’aria.
Dormo da desto, seguendo questi volubili meandri.
È qui, è qui che si rinnova la luce.
sassi, petali, foglie, dita, lingue, sementi.
Sequenze di convergenze e divergenze,
ordine e dispersioni, trasparenza di strutture,
pause di sabbia e d’acqua, fiabe minuscole.
Geometria che respira mutevole e ritmata,
verdi verande, direzioni di primavera,
rami sui quali si ritorna all’azzurro spazio,
curve morbide, pulsazioni d'un ordine
creato dal vento fra sinuose palme.
Un mormorio d'omissioni, un cantico d'ozio.
Verrò con te, voce silenziosa, voce serena.
Sono una fogliolina nella felicità dell’aria.
Dormo da desto, seguendo questi volubili meandri.
È qui, è qui che si rinnova la luce.
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Claude Monet Giardino a Bordighera (1884) |
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