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O homem olha o Mondego
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Un uomo guarda il Mondego
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Alguns rios me banham: Bacanga e Anil.
Meu corpo está cheio de rios: minhas veias são rios vermelhos que desembocam no mar do meu coração. Os rios se instalam em mim em mim me danam, lanhando por dentro meu corpo, linfáticos e cheio de incertezas, onde habitam passado e história, dor e escuridão. Há rios em mim que desconheço sua foz, sua embocadura, de onde nascem, para onde vão. O pior rio é o da mente que flui sem margens, desordenado e com várias águas, águas desiguais e turvas. Há rios em mim que nunca supus ter. Meu pensamento é um rio seco mas pleno de correnteza e afogamento. |
Ci sono fiumi che mi bagnano: Bacanga e Anil.
Il mio corpo è pieno di fiumi: le mie vene sono fiumi vermigli che sboccano nel mare del mio cuore. I fiumi confluiscono in me, mi portano al degrado, deteriorando l’interno del mio corpo, linfatici e colmi d’incertezze, in cui dimorano passato e storia, dolore e oscurità. Ci sono fiumi in me di cui non conosco la foce, lo sbocco, da dove nascono, dove vanno. Il fiume peggiore è quello della mente che scorre senza margini, disordinato e con varie acque, acque incostanti e torbide. Ci sono fiumi in me che mai supposi d’avere. Il mio pensiero è un fiume secco ma pieno di correnti e annegamenti. |
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Anna Maria Maiolino Senza titolo (2015) |
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