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É muito útil...
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È molto utile...
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É muito útil ter estado em vão,
Ter sido em vão, ter – claro – amado em vão,
Muito claramente em vão.
Saber que é vão o vento nas árvores
E vã a vida dos corvos pelos campos,
Que as mãos nada podem sobre o reino dos olhos,
Que nada mais há a dizer
Quando as mãos falam
E ficará tudo dito.
É muito útil falar em vão,
Para logo aí, se começar a desmantelar
A vanidade da noção do vão.
Ter sido em vão, ter – claro – amado em vão,
Muito claramente em vão.
Saber que é vão o vento nas árvores
E vã a vida dos corvos pelos campos,
Que as mãos nada podem sobre o reino dos olhos,
Que nada mais há a dizer
Quando as mãos falam
E ficará tudo dito.
É muito útil falar em vão,
Para logo aí, se começar a desmantelar
A vanidade da noção do vão.
È molto utile essere stato invano,
Esser vissuto invano, aver – senza dubbio – amato invano,
Indubitabilmente invano.
Sapere che è vano il vento tra gli alberi
E vana la vita dei corvi i mezzo ai campi,
Che le mani nulla possono sopra il regno degli occhi,
Che non c’è più niente da dire
Quando le mani parlano
E tutto sarà stato detto.
È molto utile parlare invano,
Per poter poi subito iniziare a confutare
La vanità del concetto di vano.
Esser vissuto invano, aver – senza dubbio – amato invano,
Indubitabilmente invano.
Sapere che è vano il vento tra gli alberi
E vana la vita dei corvi i mezzo ai campi,
Che le mani nulla possono sopra il regno degli occhi,
Che non c’è più niente da dire
Quando le mani parlano
E tutto sarà stato detto.
È molto utile parlare invano,
Per poter poi subito iniziare a confutare
La vanità del concetto di vano.
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Chaïm Soutine Giorno di vento a Auxerre (1939) |
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