Suavidade


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Suavidade
Dolcezza


Sonhei que havia morrido.
Uma morte suave, eu estava contente.
E suavemente caminhava
junto ao portão de um colégio em que estudara
ou apenas fingira
no início dos anos 1960.

Algumas pessoas percebiam
que eu estava morto
e me dirigiam cumprimentos.
Certamente estavam também mortas
devido à sua mansa
consideração.
Era algo confortante
cálido
estar morto.

Se eu soubesse que assim seria
não teria vivido
me perdido
tanto. E agora
já desperto
prossigo respirando essa profunda
suavidade.

Sim
quando despertei
tudo permaneceu.
E porque eu sentira
a suave morte
percebi que também poderia viver
suavemente
mesmo com suavidade retomar
o passeio junto ao portão
do colégio antigo
como se estivesse morto.

Até estar novamente morto
já não em sonho
para sempre
sempre
num tempo suave
suave
suave
um tempo
sem tempo algum.
Ho sognato che ero morto.
Una morte dolce, e io ero contento.
E dolcemente camminavo
presso il portone di una scuola dove avevo studiato
o solo fatto finta
all’inizio degli anni ‘60.

Alcune persone si accorgevano
che io ero morto
e si complimentavano con me.
Di sicuro anch’esse erano morte
a giudicare dalla loro garbata
considerazione.
C’era un che di confortante
caloroso
nell’esser morto.

Se avessi saputo che sarebbe stato così
non sarei vissuto
tanto smarrito
E adesso
ormai ridesto
proseguo respirando quella profonda
dolcezza.


quando mi son destato
tutto era rimasto intatto.
E poiché io avevo provato
la dolce morte
mi accorsi anche che avrei potuto vivere
dolcemente
e con la stessa dolcezza riprendere
la passeggiata presso il portone
della vecchia scuola
come se fossi morto.

Fino a ritrovarmi morto di nuovo
ma non più in sogno
per sempre
sempre
in un tempo dolce
dolce
dolce
un tempo
senza tempo alcuno.
________________

Dorothy Tennant
Al gioco (1890)
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