________________
|
Tenho saudades do calor ó Mãe...
|
Ho nostalgia del calore, o Madre...
|
Tenho saudades do calor ó mãe que me penteias
Ó mãe que me cortas o cabelo — o meu cabelo Adorna-te muito mais do que os anéis Dá-me um pouco do teu corpo como herança Uma porção do teu corpo glorioso — não o que já tenho — O que em ti já contempla o que os santos vêem nos céus Dá-me o pão do céu porque morro Faminto, morro à míngua do alto Tenho saudades dos caminhos quando me deixas Em casa. Padeço tanto Penso tanto Canto tão alto quando calculo os corpos celestes Ó infinita ó infinita mãe |
Ho nostalgia del calore, o madre che mi pettini
o madre che mi tagli i capelli — i miei capelli T’adornano molto di più degli anelli Dammi un po’ del tuo corpo come eredità Una porzione del tuo corpo glorioso — non quello che già ho — Quello che in te già contempla ciò che i santi vedono nei cieli Dammi il pane dei cieli perché io muoio Di fame, muoio bramando l’eccelso Ho nostalgia dei sentieri quando mi lasci In casa. Soffro tanto Penso tanto Canto forte quando calcolo i corpi celesti O infinita o infinita madre |
________________
|
Gerard ter Borch Madre che pettina il figlio (1665 ca.) |
Nessun commento:
Posta un commento