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Ponte
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Ponte
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Frágil ponte:
arco-íris, teia
de aranha,gaze
de água, espuma,
nuvem, luar.
Quase nada:
quase
a morte.
Por ela passeia,
passeia,
sem esperança nenhuma,
meu desejo de te amar.
Céu que miro?
- alta neblina,
Longo horizonte
- mas só de mar.
E esta ponte
que se arqueia
como um suspiro
- tênue renda cristalina -
será possível que transporte
a algum lugar?
Por ela passeia,
passeia
meu desejo de te amar.
Em franjas de areia,
chegada do fundo
lânguido do mundo,
às vezes, uma sereia
vem cantar.
E em seu canto te nomeia.
Por isso, a ponte se alteia,
e para longe se lança,
nessa frágil teia
- invisível, fina
renda cristalina
que a morte balança,
torna a balançar...
(Por ela passeia
meu desejo de te amar.)
arco-íris, teia
de aranha,gaze
de água, espuma,
nuvem, luar.
Quase nada:
quase
a morte.
Por ela passeia,
passeia,
sem esperança nenhuma,
meu desejo de te amar.
Céu que miro?
- alta neblina,
Longo horizonte
- mas só de mar.
E esta ponte
que se arqueia
como um suspiro
- tênue renda cristalina -
será possível que transporte
a algum lugar?
Por ela passeia,
passeia
meu desejo de te amar.
Em franjas de areia,
chegada do fundo
lânguido do mundo,
às vezes, uma sereia
vem cantar.
E em seu canto te nomeia.
Por isso, a ponte se alteia,
e para longe se lança,
nessa frágil teia
- invisível, fina
renda cristalina
que a morte balança,
torna a balançar...
(Por ela passeia
meu desejo de te amar.)
Fragile ponte:
arcobaleno, tela
di ragno, velo
d’acqua, spuma,
nube, chiar di luna.
Quasi niente:
quasi
morte.
Lassù vi cammina,
e cammina,
senza speranza alcuna,
la mia ansia d’amarti.
Che cielo miro?
- nebbia profonda.
Lungo orizzonte
- ma è solo mare.
E questo ponte
tutto inarcato
come un sospiro
- esile trina cristallina -
in qualche luogo
andrà forse a finire?
Lassù vi cammina,
e cammina,
la mia ansia d’amarti.
Su frange di sabbia,
sbucata dal fondo
esausto del mondo,
viene, talora una sirena
a cantare. E nella sua canzone
lei esalta il tuo nome.
Perciò, il ponte s’inarca,
e in avanti si lancia,
con quella fragile tela
- invisibile, fine
trina cristallina
che la morte dondola,
e torna a dondolare...
(Lassù vi cammina,
la mia ansia d’amarti.)
arcobaleno, tela
di ragno, velo
d’acqua, spuma,
nube, chiar di luna.
Quasi niente:
quasi
morte.
Lassù vi cammina,
e cammina,
senza speranza alcuna,
la mia ansia d’amarti.
Che cielo miro?
- nebbia profonda.
Lungo orizzonte
- ma è solo mare.
E questo ponte
tutto inarcato
come un sospiro
- esile trina cristallina -
in qualche luogo
andrà forse a finire?
Lassù vi cammina,
e cammina,
la mia ansia d’amarti.
Su frange di sabbia,
sbucata dal fondo
esausto del mondo,
viene, talora una sirena
a cantare. E nella sua canzone
lei esalta il tuo nome.
Perciò, il ponte s’inarca,
e in avanti si lancia,
con quella fragile tela
- invisibile, fine
trina cristallina
che la morte dondola,
e torna a dondolare...
(Lassù vi cammina,
la mia ansia d’amarti.)
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Claude Monet Ponte giapponese (1899) |
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