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Misturam-se os corpos...
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Si confondono i corpi...
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Misturam-se os corpos, não se misturam as vidas.
Sente-se em cada corpo
A tensão dos segredos,
A resistência das ânsias
Que, lucífugas, se refugiam
Na superior distância da inexpressividade,
Um autismo urbano.
O corpo a corpo da indiferença,
A força que atrai cada um
Para dentro do seu próprio mundo.
Um homem carregado de embrulhos
Risonhos em cores berrantes;
Uma mulher que espreita a aranha de um relógio;
Cada um enfrenta sozinho a sua vida
Sem descobrir gente dentro dos corpos
Que o rodeiam;
Ninguém olha cada pessoa como merece
Quem olha as pessoas?
Sente-se em cada corpo
A tensão dos segredos,
A resistência das ânsias
Que, lucífugas, se refugiam
Na superior distância da inexpressividade,
Um autismo urbano.
O corpo a corpo da indiferença,
A força que atrai cada um
Para dentro do seu próprio mundo.
Um homem carregado de embrulhos
Risonhos em cores berrantes;
Uma mulher que espreita a aranha de um relógio;
Cada um enfrenta sozinho a sua vida
Sem descobrir gente dentro dos corpos
Que o rodeiam;
Ninguém olha cada pessoa como merece
Quem olha as pessoas?
Si confondono i corpi, non si confondono le vite.
Si sente in ogni corpo
La tensione dei segreti,
La resistenza delle ansie
Che, fotofobe, si rifugiano
Nell’estrema distanza dell’inespressività,
Un autismo urbano.
Il corpo a corpo dell’indifferenza,
La forza che attrae ciascuno
Dentro il suo proprio mondo.
Un uomo carico di simpatici
Pacchetti dai colori sgargianti;
Una donna che osserva la lancetta d’un orologio;
Ciascuno affronta da solo la propria vita
Senza scoprire persone dentro i corpi
Che lo attorniano;
Nessuno guarda ogni persona come merita.
Chi guarda le persone?
Si sente in ogni corpo
La tensione dei segreti,
La resistenza delle ansie
Che, fotofobe, si rifugiano
Nell’estrema distanza dell’inespressività,
Un autismo urbano.
Il corpo a corpo dell’indifferenza,
La forza che attrae ciascuno
Dentro il suo proprio mondo.
Un uomo carico di simpatici
Pacchetti dai colori sgargianti;
Una donna che osserva la lancetta d’un orologio;
Ciascuno affronta da solo la propria vita
Senza scoprire persone dentro i corpi
Che lo attorniano;
Nessuno guarda ogni persona come merita.
Chi guarda le persone?
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Félix Vallotton La folla (1894) |
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