Nome:
Collezione: Fonte: Altra traduzione: |
________________
|
Chegou não sendo ninguém...
|
Arrivò e non era nessuno...
|
Chegou não sendo ninguém,
A figura vazia, o peregrino
De nenhuma fé,
Nenhum rasto deixavam
Os seus passos sobre a neve,
As suas mãos não poderiam
Mover sequer uma folha.
Chegou a uma vida
De absoluta indiferença,
O inverno era o mais frio
Em muitos anos.
Dormiu em camas várias
Sonos emprestados;
Olhar apenas sentado
Era a única possibilidade de viver.
Deixou-se cair para render
Homenagem ao abismo,
A maníaca hora das refeições,
Os solitários agarrando-se
Ao seu vazio como única sobrevivência,
Em tudo isto, ninguém.
A figura vazia, o peregrino
De nenhuma fé,
Nenhum rasto deixavam
Os seus passos sobre a neve,
As suas mãos não poderiam
Mover sequer uma folha.
Chegou a uma vida
De absoluta indiferença,
O inverno era o mais frio
Em muitos anos.
Dormiu em camas várias
Sonos emprestados;
Olhar apenas sentado
Era a única possibilidade de viver.
Deixou-se cair para render
Homenagem ao abismo,
A maníaca hora das refeições,
Os solitários agarrando-se
Ao seu vazio como única sobrevivência,
Em tudo isto, ninguém.
Arrivò e non era nessuno,
Vuoto il sembiante di pellegrino
Senza alcuna fede,
Nessuna impronta lasciavano
I suoi passi sulla neve,
Le sue mani refrattarie persino
A muovere una sola foglia.
Arrivò ad una vita
D’assoluta indifferenza,
L’inverno era il più freddo
Da molti anni.
Dormì in svariati letti
Sonni presi a prestito;
Star seduto solamente a guardare
Era la sua unica possibilità di vivere.
Si lasciò cadere per rendere
Omaggio all’abisso,
L’ora ossessiva dei pasti,
I solitari s’aggrappano
Al proprio vuoto come unica sopravvivenza,
E in tutto questo, era nessuno.
Vuoto il sembiante di pellegrino
Senza alcuna fede,
Nessuna impronta lasciavano
I suoi passi sulla neve,
Le sue mani refrattarie persino
A muovere una sola foglia.
Arrivò ad una vita
D’assoluta indifferenza,
L’inverno era il più freddo
Da molti anni.
Dormì in svariati letti
Sonni presi a prestito;
Star seduto solamente a guardare
Era la sua unica possibilità di vivere.
Si lasciò cadere per rendere
Omaggio all’abisso,
L’ora ossessiva dei pasti,
I solitari s’aggrappano
Al proprio vuoto come unica sopravvivenza,
E in tutto questo, era nessuno.
________________
|
Carlo Loro Ferragosto (1967) |
Nessun commento:
Posta un commento