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Se te pertenço...
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Se t’appartengo...
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Se te pertenço, separo-me de mim.
Perco meu passo nos caminhos de terra E de Dionísio sigo a carne, a ebriedade. Se te pertenço perco a luz e o nome E a nitidez do olhar de todos os começos: O que me parecia um desenho no eterno Se te pertenço é um acorde ilusório no silêncio. E por isso, por perder o mundo Separo-me de mim. Pelo Absurdo. |
Se a te appartengo, mi disgiungo da me.
Perdo il mio passo sui sentieri della terra E di Dioniso seguo la carne, l’euforia. Se a te appartengo perdo la luce e il nome E il nitore dello sguardo d’ogni inizio: Ciò che a me pareva un disegno nell’eterno Se a te appartengo è un’illusoria armonia nel silenzio. E dunque, nel desistere dal mondo Mi disgiungo da me. Per l’assurdo. |
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Alberto Magnelli Esplosione lirica n. 7 (1938) |
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