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Como se te perdesse, assim te quero...
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Come se ti perdessi, così ti voglio...
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Como se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas Sob um amarelo) assim te apreendo brusco Inamovível, e te respiro inteiro Um arco-íris de ar em águas profundas. Como se tudo o mais me permitisses, A mim me fotografo nuns portões de ferro Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima No dissoluto de toda despedida. Como se te perdesse nos trens, nas estações Ou contornando um círculo de águas Removente ave, assim te somo a mim: De redes e de anseios inundada. |
Come se ti perdessi, così ti voglio.
Come se non ti vedessi (fave d’oro sotto del giallo) così t’immagino rude Inamovibile, e intero ti respiro Un arcobaleno d’aria in acque profonde. Come se tutto il resto tu mi concedessi. Io mi fotografo entro portali di ferro Rugginosi, alti, e io stessa infima e stemperata Nella dissoluzione d’ogni distacco. Come se ti perdessi sui treni, alle stazioni O accerchiando uno specchio d’acqua Ramingo uccello, così ti lego a me Di reti e di bramosie inondata. |
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Arkhip Kuindzhi Arcobaleno (1900-1905) |
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