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Conheces agora a minha pobreza...
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Adesso conosci la mia pochezza...
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Conheces agora a minha pobreza,
Conheço agora o teu juízo –
Muita coisa a juntar-nos,
Não vá isto ser coisa nenhuma,
Pétalas putrescentes,
Cortina afinal sobre plateia vazia
E nós, inincontráveis,
E nós, a escuridão imóvel,
E nós, nem sequer perdidos,
Nem sequer nada.
Oxalá de nós alguma coisa,
Nem que seja só a força de uma repulsa
A distinguir a pele
Do que nos repele.
Ao menos isto – na minha casa,
O silêncio calçou a ausência
Das tuas sandálias
No nervo central de um corredor.
Dorme sobre o que não lembras –
O passado pode ser tão avaro,
Tão incerto como o futuro.
Conheço agora o teu juízo –
Muita coisa a juntar-nos,
Não vá isto ser coisa nenhuma,
Pétalas putrescentes,
Cortina afinal sobre plateia vazia
E nós, inincontráveis,
E nós, a escuridão imóvel,
E nós, nem sequer perdidos,
Nem sequer nada.
Oxalá de nós alguma coisa,
Nem que seja só a força de uma repulsa
A distinguir a pele
Do que nos repele.
Ao menos isto – na minha casa,
O silêncio calçou a ausência
Das tuas sandálias
No nervo central de um corredor.
Dorme sobre o que não lembras –
O passado pode ser tão avaro,
Tão incerto como o futuro.
Adesso tu conosci la mia pochezza,
Adesso io conosco il tuo giudizio –
Molte le cose che ci avvicinano,
E questo non può contare niente,
Petali imputriditi,
Sipario chiuso su una platea vuota
E noi, irreperibili,
E noi, l’oscurità immobile,
E noi, né perduti,
Né niente di niente.
Speriamo che in noi ci sia qualcosa,
Fosse anche la forza d’una repulsione
Per distinguere la pelle
Di ciò che ci repelle.
Almeno questo – nella mia casa,
Il silenzio ha calzato l’assenza
Dei tuoi sandali
Sulla nervatura centrale d’un corridoio.
Dormi su ciò che non ricordi –
Il passato può essere tanto avaro,
Tanto incerto quanto il futuro.
Adesso io conosco il tuo giudizio –
Molte le cose che ci avvicinano,
E questo non può contare niente,
Petali imputriditi,
Sipario chiuso su una platea vuota
E noi, irreperibili,
E noi, l’oscurità immobile,
E noi, né perduti,
Né niente di niente.
Speriamo che in noi ci sia qualcosa,
Fosse anche la forza d’una repulsione
Per distinguere la pelle
Di ciò che ci repelle.
Almeno questo – nella mia casa,
Il silenzio ha calzato l’assenza
Dei tuoi sandali
Sulla nervatura centrale d’un corridoio.
Dormi su ciò che non ricordi –
Il passato può essere tanto avaro,
Tanto incerto quanto il futuro.
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Nina Urlichs Univers-Lifecircles (2014) |
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