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Polifemo
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Polifemo
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Uma geringonça humana.
Desejaria ter-te convertido
Em promontório. Assim não o quis
A ira insondável dos deuses.
Punição por ter nascido assimétrico,
Ferindo toda a noção
De medida e proporção.
Qual foi o desafio? Ninguém sabe.
Sucumbiu às astúcias da beleza
Quando todo o seu mundo era uma ilha
Onde guardava rebanhos.
Como segunda punição, os deuses
Quiseram reparar o seu erro.
Cego, gritando contra Ninguém,
Chamando por Ninguém, clamando vingança
Contra Ninguém, escarnecido por Ninguém,
Mais do que nunca desejou o ciclope
Converter-se em promontório.
E este desejo gerou a sua prole.
Desejaria ter-te convertido
Em promontório. Assim não o quis
A ira insondável dos deuses.
Punição por ter nascido assimétrico,
Ferindo toda a noção
De medida e proporção.
Qual foi o desafio? Ninguém sabe.
Sucumbiu às astúcias da beleza
Quando todo o seu mundo era uma ilha
Onde guardava rebanhos.
Como segunda punição, os deuses
Quiseram reparar o seu erro.
Cego, gritando contra Ninguém,
Chamando por Ninguém, clamando vingança
Contra Ninguém, escarnecido por Ninguém,
Mais do que nunca desejou o ciclope
Converter-se em promontório.
E este desejo gerou a sua prole.
Un obbrobrio umano.
Avrei preferito averti trasformato
In promontorio. Ma così non volle
L’ira insondabile degli dei.
Punizione per esser nato asimmetrico,
Offendendo ogni nozione
Di misura e proporzione.
Quale fu la disputa? Nessuno lo sa.
Capitolò dinanzi alle astuzie della bellezza
Quando tutto il suo mondo era un’isola
Ove pascolava le greggi.
Come seconda punizione, gli dei
Vollero rimediare al proprio errore.
Cieco, gridando contro Nessuno,
Chiamando Nessuno, giurando vendetta
Contro Nessuno, schernito da Nessuno,
Ora più che mai desiderò il ciclope
Trasformarsi in promontorio.
E queste desiderio generò la sua prole.
Avrei preferito averti trasformato
In promontorio. Ma così non volle
L’ira insondabile degli dei.
Punizione per esser nato asimmetrico,
Offendendo ogni nozione
Di misura e proporzione.
Quale fu la disputa? Nessuno lo sa.
Capitolò dinanzi alle astuzie della bellezza
Quando tutto il suo mondo era un’isola
Ove pascolava le greggi.
Come seconda punizione, gli dei
Vollero rimediare al proprio errore.
Cieco, gridando contro Nessuno,
Chiamando Nessuno, giurando vendetta
Contro Nessuno, schernito da Nessuno,
Ora più che mai desiderò il ciclope
Trasformarsi in promontorio.
E queste desiderio generò la sua prole.
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Bruno Caruso Accecamento di Polifemo (2007) |
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