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Game over
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Game over
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O corpo.
Uma duração precisa, que se despede informalmente nos beijos que já não dá. Ó meu bom Jesus de Braga, eu não saberia como ficar, remendando os dias com o apressado amor das coisas. Tudo finalmente finda. Na calamidade das mãos, um cigarro que arde impróprio sobre as manhãs exaustas. E ninguém me quis, pelo menos. De que vos falarei, com palavras póstumas onde o rancor se apaga? Era uma vez aquele jogo triste que não sei jogar. |
Il corpo.
Una durata precisa, che si conclude in modo informale coi baci che ormai non dà più. O mio buon Gesù di Braga, io non saprei come sopravvivere, riaggiustando i giorni col frettoloso amore delle cose. Alla fine tutto finisce. Disgraziatamente per le mani, una sigaretta che inopportuna arde sulle mattine estenuate. E nessuno m’ha voluto bene, quanto meno. Di che vi parlerò, con parole postume in cui si cancella il rancore? C’era una volta quel gioco triste a cui non so giocare. |
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Yayoi Kusama Portacenere (1990) |
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