Invernal

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Invernal

Invernale

Quero afundar no meu canto até o fundo mais fundo onde só há o eu sozinho   amor, terreno vedado para os passos que tentei.   Quero morrer no meu canto como morrem os elefantes como adoecem os cães completamente escondidos   amor, espaço minado cheio de cacos de vidro   meu rosto tem sombras duras minhas mãos têm gestos duros seus olhos têm vista dura   amor, espinho cravado que ninguém tirou de mim   estou no fundo do poço em pleno meio de agosto nenhum fiapo de luz iluminando meu canto   amor, espelho quebrado e sete anos de azar.

Voglio sprofondare nel mio canto fino al fondo più fondo dove c’è l’io soltanto tutto solo   amore, terreno vietato ai passi che ho tentato.   Voglio morire nel mio canto come muoiono gli elefanti come s’ammalano i cani completamente isolati   amore, spazio minato pieno di scaglie di vetro   il mio viso ha ombre dure le mie mani hanno gesti duri i loro occhi hanno occhiate dure   amore, aculeo conficcato che nessuno ha strappato da me   sono nel fondo del pozzo in pieno ferragosto nessuna frangia di luce sta illuminando il mio canto   amore, specchio fatto a pezzi e sette anni di guai.

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Willem Jacob Rozendaal
Cani randagi (1952)

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