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Transparências
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Trasparenze
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venho da praia de um verão em que as ondas rolam
redondas e lisas sobre o mar sem formar espumas e os olhos gulosos engolem glaucas e mornas transparências goles de azul e verde fazendo inveja à língua aos lábios e à goela Por que me induzes por areias sem águas ou zonas infestadas de feras ou paludes sombrios ou friagens cíticas ou mares coagulados Por que me queres nessa terra monstruosa e trágica onde erram poetas e mitógrafos e nada é certo nada claro. |
vengo dalla spiaggia di un’estate ove le onde rotolano
rotonde e lisce sopra il mare senza formare spume e gli occhi golosi inghiottiscono glauche e tiepide trasparenze sorsate di blu e di verde per l’invidia della lingua delle labbra e della gola Perché tu mi sospingi per sabbie senza acque o per zone infestate da belve o paludi lugubri o algori scitici o mari coagulati Perché tu mi vuoi in questa terra mostruosa e tragica ove errano poeti e mitografi e nulla v’è di certo nulla di chiaro. |
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Matthew Wong Notturno (2017) |
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