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Na praia
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Sulla spiaggia
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Na praia –- parece que foi ontem --
ficávamos dentro d’água eu, Roberto, Ibinho, Roberto Fontes e Vinícius, a água era um céu, e voávamos nas ondas trans- parentes, deslizantes, do azul mais profundo do fundo ciã do oceano Atlântico do sul. Mas era outro século: Roberto morreu, morreu Vinícius, Roberto Fontes quase nunca vejo, e Ibinho casou e mudou. Já não procuro o azul. Os mares em que mergulho são os homéricos, cor de vinho. |
Sulla spiaggia –- ormai mi sembra ieri --
ci buttavamo in acqua, io, Roberto, Ibinho, Roberto Fontes e Vinícius, l’acqua era un cielo, e volavamo su onde trans- parenti, oscillanti, d’un azzurro più profondo del fondo blu dell’oceano Atlantico del sud. Ma era un altro secolo: Roberto è morto, è morto Vinícius, Roberto Fontes di rado lo vedo, e Ibinho, da sposato, è cambiato. Più non cerco il blu. I mari in cui m’immergo son quelli omerici, color del vino. |
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David Park Bagnanti (1954) |
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