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Andamos ainda com as máscaras...
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Andiamo ancora con le maschere...
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Andamos ainda com as máscaras da liberdade
Que a sombra teceu para nós
E consumimos ainda sonhos ancorados
As estrelas foram dependuradas nos tectos
Os punhos foram decepados
Os passos mais ousados encarcerados nos canis e
abatidos
Depois foram as notas do tambor roubadas
Aquelas notas verdes e rodopiantes
Que algumas mãos de noite enterraram no silêncio dos
tímpanos
E o sangue que chegou ao coração
Trouxe ordens impressas
As pombas viram as suas asas transparentes
Substituídas por ossos negros
E na vida abriu-se um sorriso que durasse
Com um estilete
Que a sombra teceu para nós
E consumimos ainda sonhos ancorados
As estrelas foram dependuradas nos tectos
Os punhos foram decepados
Os passos mais ousados encarcerados nos canis e
abatidos
Depois foram as notas do tambor roubadas
Aquelas notas verdes e rodopiantes
Que algumas mãos de noite enterraram no silêncio dos
tímpanos
E o sangue que chegou ao coração
Trouxe ordens impressas
As pombas viram as suas asas transparentes
Substituídas por ossos negros
E na vida abriu-se um sorriso que durasse
Com um estilete
Andiamo ancora con le maschere della libertà
Che l’ombra ha tessuto per noi
E ci nutriamo ancora di sogni tenaci
Le stelle vennero appese ai soffitti
I pugni furono mutilati
I passi più temerari ingabbiati nei canili e
abbattuti
Poi furono rubate le note del tamburo
Quelle note verdi e vorticanti
Che certe mani di notte seppellirono nel silenzio dei
timpani
E il sangue che arrivò al cuore
Portò ordini stampati
Le colombe videro le proprie ali trasparenti
Sostituite da ossa nere
E nella vita, perché un sorriso durasse, lo si aprì
Con una stilettata
Che l’ombra ha tessuto per noi
E ci nutriamo ancora di sogni tenaci
Le stelle vennero appese ai soffitti
I pugni furono mutilati
I passi più temerari ingabbiati nei canili e
abbattuti
Poi furono rubate le note del tamburo
Quelle note verdi e vorticanti
Che certe mani di notte seppellirono nel silenzio dei
timpani
E il sangue che arrivò al cuore
Portò ordini stampati
Le colombe videro le proprie ali trasparenti
Sostituite da ossa nere
E nella vita, perché un sorriso durasse, lo si aprì
Con una stilettata
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Sergio Michilini Apocalisse di San Giovanni (1980) |
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