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Sou, às vezes, a última hora...
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Talvolta, vivo l’ultima ora...
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Sou, às vezes, a última hora de um homem
E preparo-me para morrer
Encostando ao queixo de adulto
Joelhos de criança
Quebrada por fábulas vazias –
Casas abandonadas,
Pessoas mortas,
Amores ínvios.
E algo em mim pede:
Desiste, por favor, de existir,
Ignora a minha fome, a minha sede,
Leva-as no fogo que se extingue,
Na minha lava que arrefece.
Mas o caminho para ti,
Ainda que nada de ti se adivinhe,
Continua. E eu continuo.
E preparo-me para morrer
Encostando ao queixo de adulto
Joelhos de criança
Quebrada por fábulas vazias –
Casas abandonadas,
Pessoas mortas,
Amores ínvios.
E algo em mim pede:
Desiste, por favor, de existir,
Ignora a minha fome, a minha sede,
Leva-as no fogo que se extingue,
Na minha lava que arrefece.
Mas o caminho para ti,
Ainda que nada de ti se adivinhe,
Continua. E eu continuo.
Talvolta, vivo l’ultima ora d’un uomo
E mi preparo a morire
Appoggiando il mento d’adulto
Alle ginocchia di bambino
Angosciato da vane favole –
Case abbandonate,
Persone morte,
Amori sofferti.
E qualcosa in me implora:
Desisti, per favore, di esistere,
Ignora la mia fame, la mia sete,
Buttale nel fuoco che si estingue,
Nella mia lava che si raffredda.
Ma il cammino verso di te,
Seppure nulla di te sia prevedibile,
Prosegue. Ed io proseguo.
E mi preparo a morire
Appoggiando il mento d’adulto
Alle ginocchia di bambino
Angosciato da vane favole –
Case abbandonate,
Persone morte,
Amori sofferti.
E qualcosa in me implora:
Desisti, per favore, di esistere,
Ignora la mia fame, la mia sete,
Buttale nel fuoco che si estingue,
Nella mia lava che si raffredda.
Ma il cammino verso di te,
Seppure nulla di te sia prevedibile,
Prosegue. Ed io proseguo.
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Paul Cézanne Tristezza (1868-1869) |
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