________________
|
Máscara funerária de Tutancámon
|
Maschera funeraria di Tutankhamon
|
Solene, entre o relevo
das serpentes que lhe guardam o viço constelado, é apenas uma esfinge, o seu perfil. O cinzel que lhe esculpe o lume e o marfim do rosto. Tem o azul como estigma, e o brilho jovem que lhe doura a cabeça é só o esplendor do tempo, não o seu. Também de azul e ouro se tingem as tardes de outubro e são elas que trazem atrelado o carro funerário onde se abrigam as máscaras dos vivos. O rosto duvidoso e incorpóreo dos enigmas sem data. |
Solenne, entro il rilievo
dei serpenti che vegliano sulla sua siderea giovinezza, è solamente una sfinge, il suo profilo. Il bulino che gli imprime la luce e l’avorio del volto. Ha il blu come stigma, e il giovanile sfolgorio che gl’indora il capo è solamente lo splendore del tempo, non il suo. Similmente di blu e d’oro si tingono le sere d’ottobre e sono queste che trainano il carro funebre ove trovano riparo le maschere dei vivi. Il volto dubbioso e incorporeo degli enigmi senza data. |
________________
|
Maschera funeraria di Tutankhamon (1341 a.C. circa – 1323 a.C. circa) |
Nessun commento:
Posta un commento